A forma pulmonar da tuberculose é a responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença ( FOTO: Agência Brasil ) |
Cerca de 200 pessoas morrem vítimas de tuberculose pulmonar a cada ano no Ceará. De acordo com dados ainda parciais da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa/CE), a média de mortes de 201 a 2016 foi de 202.
A taxa de mortalidade por tuberculose no ano de 2011 foi de 2,8/100 mil habitantes reduzindo para 2,3/100 mil hab. em 2015. Já em 2016, a taxa de ficou em 1,7/100 mil hab., no entanto, esse número pode sofrer alterações pois o Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM) permanece recebendo declarações de óbito ano para serem contabilizadas.
No Boletim Epidemiológico divulgado nesta terça-feira (4), é possível observar que a mortalidade por tuberculose tem apresentado instabilidade ao longo dos anos, isto é, aumenta em um ano, mas volta a diminuir em outro.
Casos e tratamento
No Ceará, a doença apresenta-se de forma endêmica e entre os anos de 2011 a 2016. O número de casos novos de tuberculose pulmonar praticamente se manteve estável. Em 2011 foram diagnosticados 3.653 casos novos e 3.341 outros em 2016.
A Sesa afirma que uma das principais preocupações com respeito à doença são as taxas de abandono do tratamento. Caso o paciente não continue recebendo os devidos cuidados, é possível que haja aumento da infecção até a morte. A tuberculose é uma doença curável em praticamente 100% dos casos se conduzido o tratamento de forma correta.
Metas de redução
A Secretaria de Saúde informa ainda que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu metas desafiadoras de tuberculose para os países em sua estratégia pós-2015, definindo como visão de futuro “um mundo livre da tuberculose: zero mortes, adoecimento e sofrimento causados pela doença (A world free of tuberculosis – zero deaths, disease and suffering due to tuberculosis)”.
Para o alcance desse compromisso, o Brasil segue as propostas no que diz respeito às prioridades relacionadas à detecção precoce dos casos (pelo menos 90% dos casos), tratamento e cura (90% dos casos diagnosticados) e redução da mortalidade (95% dos óbitos).
DN
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