A senadora paranaense foi apontada pelo ex-presidente da República como nome para conduzir nacionalmente o Partido dos Trabalhadores ( Foto: Agência Senado ) |
São Paulo/Brasília. A corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no PT, escolheu a senadora Gleisi Hoffmann (PR) para ser candidata à presidência do partido. A ideia de lançá-la foi do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que desistiu de comandar o PT e quer uma "cara nova" na direção.
A escolha da líder do PT no Senado e ex-ministra da Casa Civil no governo Dilma Rousseff provocou muitos embates durante reunião da CNB, realizada na última segunda-feira (3), em São Paulo. Diante da insistência de Lula em Gleisi, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha e o deputado federal Márcio Macedo (PT-SE) acabaram retirando suas pré-candidaturas.
Até agora, porém, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) ainda é o nome do grupo Muda PT para enfrentar a corrente majoritária na eleição para a presidência do partido, que ocorrerá em junho, durante o 6.º Congresso Nacional da sigla. Gleisi e Lindbergh são investigados pela Operação Lava-Jato.
A expectativa da corrente de Lula é que Lindbergh desista da candidatura, pois é amigo de Gleisi. A dupla tem se destacado na tribuna do Senado por fazer críticas contundentes ao governo de Michel Temer.
Seguirá em frente
Após se reunir ontem com Lula, Lindbergh Farias se recusou a abrir mão de disputar a presidência nacional do partido. A decisão surpreendeu Lula.
Segundo relatos, Lindbergh disse que já estava em campanha e que não poderia abandonar seus apoiadores. Para aliados, o senador fluminense disse que ficaria desmoralizado.
DN
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