sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Dilma participa de encontro do PT em Fortaleza

O secretário geral do PT, deputado Geraldo Magela, diz que a presidente Dilma deve falar, durante o evento, sobre a composição do novo governo
O secretário geral do PT, deputado Geraldo Magela, diz que a presidente Dilma deve falar, durante o evento, sobre a composição do novo governo
FOTO: KIKO SILVA
 
A presidente Dilma Rousseff estará presente hoje, em Fortaleza, no encontro nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), que ocorre nesta sexta-feira e segue até amanhã, no Gran Marquise Hotel. Na pauta do evento, está prevista a avaliação do resultado das eleições, além de encaminhamentos para o congresso nacional do partido, que deve ocorrer em junho próximo. O governador eleito do Ceará, Camilo Santana, recepcionou as lideranças petistas à noite passada.
Além dos integrantes da executiva nacional da legenda, devem participar parlamentares, governadores eleitos pelo PT e ministros, mas, até ontem, dirigentes estaduais e nacionais não confirmaram os nomes. Pela manhã, a partir das 10 horas, os petistas devem discutir a organização do calendário de eventos para 2015. À tarde entra em debate a avaliação do resultado eleitoral. Somente por volta das 19h inicia o momento com a participação de Dilma Rousseff, que volta a Brasília ainda hoje.
Durante o sábado de manhã, os dirigentes do PT continuam a discussão sobre as eleições deste ano. Às 10h30, o presidente nacional da agremiação, Rui Falcão, concede entrevista à imprensa. Ao final do encontro, será aprovada resolução do que foi debatido no evento.

Vitória
"Estamos fazendo essa reunião no Ceará com o objetivo de homenagear o povo cearense. Obtivemos uma vitória maiúscula tanto do ponto de vista da eleição estadual quanto da eleição presidencial", explica o secretário geral do PT nacional, deputado federal Geraldo Magela, do Distrito Federal.
Magela ainda explica que há expectativa de a presidente Dilma Rousseff repassar aos correligionários informações sobre a nova composição do Governo Federal. Por enquanto, já estão definidos os nomes do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa. "Certamente ela vai nos trazer aquilo que puder nos dizer. Poderá apresentar resultados, mas é o momento que vamos ter de comemoração e de reafirmação do diálogo", alega.
Questionado se o PT se sente representado nas discussões para definir os novos ministros, o secretário geral do partido informa que o presidente da legenda, Rui Falcão, tem acompanhado todo o debate e acrescenta que cabe à presidente Dilma costurar alianças para contemplar os demais partidos aliados.
"Avaliamos como positivas (as primeiras indicações de ministros), porque a presidenta deixou claro que faria mudanças de pessoas, mas que, no centro da proposta que ela apresentou nas eleições, vai manter o País no rumo da superação das desigualdades sociais e da distribuição de renda (...) É a sinalização que o Governo será novo, com ideias novas, mas avançando, é um aprimoramento do que fizemos nesses 12 anos", declara.
Sobre as dificuldades de relacionamento, em 2015, do Governo Federal com a oposição e até com setores da base aliada, a exemplo do PMDB, o deputado Geraldo Magela diz que o partido vai tentar dialogar e garante que o PT indicará uma candidatura para a presidência da Câmara Federal no próximo ano. O peemedebista Eduardo Cunha (RJ) já declarou que pleiteará o cargo em 2015.
Diálogo com o PMDB
"O PT certamente terá um nome (...) Temos o PMDB como partido aliado da maior importância. Não é correto nem PT nem PMDB terem candidatos para um derrotar o outro. Nada do que está sendo feito agora está concluído. O processo ainda está em desenvolvimento. Considero fundamental que PT e PMDB façam diálogo de alto nível para a presidência da Câmara", diz.
O secretário geral do partido, Geraldo Magela, também reconhece a necessidade de o PT retomar discussões sobre a aproximação com os movimentos sociais, mas o aprofundamento dessa discussão não será feito no encontro de hoje. "Faremos a avaliação de forma localizada na eleição, mas durante o primeiro semestre vamos avaliar o partido, os nossos governo e os movimentos sociais entram na pauta das discussões dos primeiros seis meses", ressalta. Ontem à tarde, o governador eleito do Piauí, Wellington Dias, e dirigentes do PT já estavam em Fortaleza.

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