quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Fusão entre o DEM e outras siglas é ventilada

Presidente nacional do DEM, José Agripino Maia (RN)
Com uma bancada reduzida à metade nesta eleição em comparação à de 2010, o presidente nacional do DEM, José Agripino Maia (RN), considera que “há perspectivas” de a legenda se fundir com outras nos próximos meses. O dirigente afirmou, no entanto, que essa discussão não está na pauta “neste momento”.
Maia falou sobre o futuro do partido e lamentou a derrota na disputa pelo governo da Bahia, único Estado onde o DEM tinha possibilidade de vitória nesta eleição.  “Há perspectivas ou a possibilidade de fusões, mas não está na nossa pauta neste momento”, afirmou o dirigente. Segundo ele, uma decisão final ainda deve passar pelos presidentes estaduais das legendas envolvidas nas discussões.
“Estamos conversando. Houve um almoço de líderes partidários nesta semana, que reuniu DEM, Solidariedade, PSD, PSDC. Todos estão conversando sobre a prática da linha de oposição, linguagem da oposição e perspectiva de bloco. Se a perspectiva de blocos evoluir para fusões, poderá ser discutida, porque fusão tem implicações que remetem aos Estados. É uma coisa que tem de ser muito bem cuidada, precisa ter muita cautela”, ressaltou.
Para Agripino Maia, não está descartada, entretanto, a formação de blocos no Congresso com intuito de disputar cargos estratégicos como presidência de comissões e relatorias.
“A perspectiva de bloco partidário, sim. Isso está na ordem do dia entre os partidos que fazem oposição, como o DEM, o Solidariedade e outros que possam se associar conosco num bloco para exercer um número mais expressivo na ação de oposição”.
Em 2010, o DEM conseguiu eleger 43 deputados federais, número que caiu para 28 em 2012, depois de parte da bancada migrar para o recém-criado PSD, que passou a atuar em conjunto à base aliada.

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