domingo, 11 de agosto de 2013

Transplantes de medula óssea neste ano já iguala a todo ano de 2012

A medula óssea é um tipo de tratamento para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma (Foto: Divulgação)
A medula óssea é um tipo de tratamento para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma (Foto: Divulgação)
O Ceará iniciou o mês de agosto igualando o recorde de transplantes de medula óssea registrado em 2012. Até a sexta-feira (02) foram realizados este ano 26 transplantes, mesmo número que todo o ano passado. E o novo recorde já tem data para ser registrado – dia 16 de agosto, para quando está agendada a realização de mais um transplante, um dos três ainda previstos para este mês.
Desde que o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) iniciou com o Hospital Universitário Walter Cantídio a realizar transplantes de medula óssea em setembro de 2008, o Ceará realizou um total de 91 procedimentos.

O chefe da equipe médica de transplante do Hemoce, Fernando Barroso, atribui o sucesso dos transplantes de medula no estado à parceria com o hospital da Universidade Federal do Ceará (UFC). É lá que funciona o serviço de hematologia clínica que atende a população de todo o Estado, com uma equipe de 19 médicos do Hemoce e do Hospital Universitário. No ano passado, entre triagens e consultas, foram realizados 6,5 mil atendimentos e, em 2013, até julho, quatro mil atendimentos haviam sido realizados.
Estrutura
O Ministério da Saúde aprovou o projeto para habilitação de transplante alogênico, no valor de R$ 1,4 milhão, recurso utilizado na obra de ampliação unidade de transplantes de medula óssea do Hospital Universitário, que passará dos atuais quatro leitos para oito. A obra está sendo concluída e, até dezembro, segundo Fernando Barroso, o Ceará deverá realizar o seu primeiro transplante alogênico. O Hospital Albert Einstein, de São Paulo, será parceiro do Hemoce, como unidade de suporte para contra-referência.
Tratamento
O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma. Consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável.
O transplante autólogo é aquele em que o paciente recebe células sadias da própria medula. No transplante alogênico, a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical. No Hemoce, o Banco de Sangue Umbilical e Placentário do Ceará, o único em toda a região Nordeste, está com 60 amostras preservadas, com disponibilidade para transplante de 90%, bem acima da média nacional, que é de 50%.
Para ser doador é preciso:
- Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea
- Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 a 10ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.
- Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.
O chefe da equipe médica de transplante do Hemoce, Fernando Barroso, atribui o sucesso dos transplantes de medula no Ceará à parceria com o hospital da Universidade Federal do Ceará (UFC). É lá que funciona o serviço de hematologia clínica que atende a população de todo o Estado, com uma equipe de 19 médicos do Hemoce e do Hospital Universitário. No ano passado, entre triagens e consultas, foram realizados 6,5 mil atendimentos e, em 2013, até julho, haviam sido realizados 4 mil atendimentos.
O Ministério da Saúde aprovou o projeto para habilitação de transplante alogênico, no valor de R$ 1,4 milhão, recurso utilizado na obra de ampliação unidade de transplantes de medula óssea do Hospital Universitário, que passará dos atuais quatro leitos para oito. A obra está sendo concluída e, até dezembro, segundo Fernando Barroso, o Ceará deverá realizar o seu primeiro transplante alogênico. O Hospital Albert Einstein, de São Paulo, será parceiro do Hemoce, como unidade de suporte para contra-referência.
O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma. Consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável. O transplante autólogo é aquele em que o paciente recebe células sadias da própria medula. No transplante alogênico a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical. No Hemoce, o Banco de Sangue Umbilical e Placentário do Ceará, o único em toda a região Nordeste, está com 60 amostras preservadas, com disponibilidade para transplante de 90%, bem acima da média nacional, que é de 50%.

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