O Governo Federal vai alterar a proposta do Programa Mais Médicos de ampliar em dois anos os cursos de graduação em medicina. A ideia era aumentar de seis para oito anos o tempo da graduação, com os dois últimos anos de trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS). O anuncio foi feito pelo Ministro da Educação, Aloizio Mercadante. A proposta será levada ao relator da medida provisória que cria o programa, deputado Rogério Carvalho (PT-SE).
Em contrapartida, Mercadante defendeu que, em 2018, a residência médica se torne obrigatória ao final dos seis anos de graduação para algumas atividades da medicina. Nesse modelo, toda a residência será feita no SUS, e o primeiro ano, obrigatoriamente na atenção básica, urgência e emergência no sistema.
Sindicato dos médicos afirma que medida é uma enrolação
De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará (Simec), José Maria Pontes, a mudança é um primeiro passo, mas o caminho é muito longo poiso governo ainda está perdido. Mas não existe uma mudança real nessa primeira medida do governo. “A medida é uma enrolada, porque eles querem colocar os médicos para fazerem residência médica no interior, mas pra isso precisa de ter estrutura e preceptores capacitados”. José Maria afirmou ainda que a pressão dos médicos deve continuar até que o governo converse com os médicos.
Com informações da Agência Brasil
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