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| Peça "Por Pouco" abriu a 10ª edição da mostra, ontem à noite, no Theatro José de Alencar FOTO: TUNO VIEIRA |
Os sentimentos dos homens: os sonhos e o desejo de entender os afetos que se perdem ao longo da vida. Esse é o enfoque central da trama "Por pouco", que abriu, na noite de ontem, a 10ª Mostra Brasileira de Teatro Transcendental. A peça conta, de forma quase hilária e ao mesmo tempo sensível, a história de dois idosos, Paul e Jules, que despertam em um hospital e são informados pelo médico de que estão com câncer e na iminência de morrerem. Isso faz com que eles iniciem uma viagem maravilhosa, que não só se torna uma fuga do hospital, mas também um regresso aos seus sentimentos mais profundos. Encenada pelo grupo mineiro Cangaral Produções Artísticas, "Por Pouco" abriu a programação no Theatro José de Alencar. O elenco do espetáculo inclui o ator mineiro Maurício Canguçu, que também esteve em "Acredite, um espírito baixou em mim", um dos espetáculos de maior público da história da mostra e que virou filme em 2006, com participações de Marília Pêra e Arlete Salles. O diretor da peça, Ary Coslov, assina também trabalhos na televisão como a novela "Ti Ti Ti" e ganhou o Prêmio Shell pela direção de "Traição". Hoje, "Por Pouco" terá sessões às 19h e 21h, hoje, para o público.
Nada mais coerente do que retratar a descoberta da essência dos sentimentos e do valor da vida para iniciar um evento que, em 2012, celebra os "10 anos de Amor e Arte". Os espetáculos ficam em cartaz nos próximos onze dias em vários espaços da Capital e em mais dez cidades do interior do Ceará. Na noite de ontem, destacou-se, ainda, a recepção do público feita pelo grupo Espírita Leopoldo Machado (Lema), que buscou interagir com os espectadores e inseri-los no clima da Mostra. A seguir, houve a apresentação da Banda Luíza Távora, do Centro Educacional da Juventude Pe. João Piamarta, no palco principal do José de Alencar, onde aconteceu, também, a entrega da comenda Madre Teresa de Calcutá a Olga Maia, presidente da Associação Peter Pan.
A entrega da homenagem é um reconhecimento às pessoas que desenvolvem atividades fundamentais para o bem-estar da sociedade, lembrou Sidney Girão, o presidente da Estação da Luz, entidade promotora do Teatro Transcendental.
Personagem
Além de ser fundamental à existência Hospital Peter Pan e ao Centro Pediátrico do Câncer, referências no tratamento da doença infanto-juvenil, Olga Maia foi uma das idealizadoras da mostra. "Inclusive foi ela que deu ao evento esse nome transcendental", lembrou Sidney Girão.
Ao agradecer a comenda, ela fez questão de dizer que "precisarei reencarnar muitas vezes para ser digna desse reconhecimento". Sua fala foi, sobretudo, marcada por seu posicionamento contrário à aprovação do aborto no País e "em defesa da vida". Conclamou os eleitores do próximo pleito que "observem em quem irão votar e no que os políticos acreditam e defendem".
MOZARLY ALMEIDAREPÓRTER
Nada mais coerente do que retratar a descoberta da essência dos sentimentos e do valor da vida para iniciar um evento que, em 2012, celebra os "10 anos de Amor e Arte". Os espetáculos ficam em cartaz nos próximos onze dias em vários espaços da Capital e em mais dez cidades do interior do Ceará. Na noite de ontem, destacou-se, ainda, a recepção do público feita pelo grupo Espírita Leopoldo Machado (Lema), que buscou interagir com os espectadores e inseri-los no clima da Mostra. A seguir, houve a apresentação da Banda Luíza Távora, do Centro Educacional da Juventude Pe. João Piamarta, no palco principal do José de Alencar, onde aconteceu, também, a entrega da comenda Madre Teresa de Calcutá a Olga Maia, presidente da Associação Peter Pan.
A entrega da homenagem é um reconhecimento às pessoas que desenvolvem atividades fundamentais para o bem-estar da sociedade, lembrou Sidney Girão, o presidente da Estação da Luz, entidade promotora do Teatro Transcendental.
Personagem
Além de ser fundamental à existência Hospital Peter Pan e ao Centro Pediátrico do Câncer, referências no tratamento da doença infanto-juvenil, Olga Maia foi uma das idealizadoras da mostra. "Inclusive foi ela que deu ao evento esse nome transcendental", lembrou Sidney Girão.
Ao agradecer a comenda, ela fez questão de dizer que "precisarei reencarnar muitas vezes para ser digna desse reconhecimento". Sua fala foi, sobretudo, marcada por seu posicionamento contrário à aprovação do aborto no País e "em defesa da vida". Conclamou os eleitores do próximo pleito que "observem em quem irão votar e no que os políticos acreditam e defendem".
MOZARLY ALMEIDAREPÓRTER
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