Quixadá A primeira operadora de telefonia móvel do Interior do Ceará vai encerrar suas atividades no dia 30 de setembro. Por meio de nota à imprensa de Quixadá, no Sertão Central, onde fundou sua matriz, a Local Serviços Telecomunicações Ltda. divulgou o encerramento do serviço. Além de Quixadá, a empresa também atua em Quixeramobim, Russas, Limoeiro do Norte e Aracati.A Local, como ficou conhecida na região, atribui a decisão às mudanças no mercado de telecomunicações nos últimos três anos. As inovações são constantes e os preços cada vez mais reduzidos. Não há como continuar na disputa.
Para manter o serviço, com a perda acentuada de clientes, seria necessário aumentar os preços, ou reduzir a qualidade dos serviços. Por esses motivos, a empresa decidiu encerrar suas operações de telecomunicação móvel. "Tentamos trabalhar parcerias com grandes operadoras para evitar o fechamento, mas não obtivemos sucesso", justificou na nota o representante da Local, Luís Vieira.
A opção apontada pela Local para sua clientela é a portabilidade. Quem quiser poderá manter seu número. Todavia, a opção não vale para telefones celulares. Os interessados poderão pedir a transferência até o dia 10 de setembro. A sugestão da Local é para o Oi Fixo, pelo 0800.285.3133 para pessoa física ou 0800.282.3131, em caso de pessoa jurídica. A empresa também está à disposição de seus clientes para mais esclarecimentos através do *144.
No início de fevereiro de 2007, o Diário do Nordeste publicou reportagem destacando a inovação tecnológica da Local. Com um ano atuando em Quixadá e Quixeramobim, já contava com mais de 2,5 mil clientes. O sucesso apontava para expansão do serviço. As próximas cidades do interior a receberem o sistema de telefonia diferenciado foram Russas e Aracati. Morada Nova, Tianguá e Crateús também estavam inseridas no plano de expansão.
A Local ainda pretendia disponibilizar o serviço para pequenos centros urbanos, cidades com pouco mais de 20 mil habitantes. Naquela época, um dos fundadores da empresa, o canadense Denis Cote explicava: "Nosso serviço é de telefonia celular-fixa, não pode se interligar com outra célula de comunicação ou antena. Essa modalidade é denominada ´espelhinho´. O termo é estranho, mas é isso mesmo. Quem utiliza o sistema tem direito a utilizar o telefone móvel (celular) apenas na área de uma célula de comunicação, ou uma antena". A ideia do empresário era universalizar a telecomunicação, até então disponível para poucos no Interior.
Todavia, com a disputa entre as operadoras multinacionais, oferecendo ligações ao custo de até R$ 0,25 ao dia, ficou cada vez mais difícil concorrer no mercado. O pacote mais simples da Local custa R$ 39,00, sem limite de ligações para telefone móvel da empresa e fixo. Mas, sem acesso à Internet, não foi conseguiu manter o interesse dos clientes.
Além da concorrência, após pressão da Anatel, as grandes operadoras começaram a erguer antenas nas cidades menores, impossibilitando novas perspectivas para a empresa, acrescentou uma funcionária da Local, que preferiu não se identificar.
Para manter o serviço, com a perda acentuada de clientes, seria necessário aumentar os preços, ou reduzir a qualidade dos serviços. Por esses motivos, a empresa decidiu encerrar suas operações de telecomunicação móvel. "Tentamos trabalhar parcerias com grandes operadoras para evitar o fechamento, mas não obtivemos sucesso", justificou na nota o representante da Local, Luís Vieira.
A opção apontada pela Local para sua clientela é a portabilidade. Quem quiser poderá manter seu número. Todavia, a opção não vale para telefones celulares. Os interessados poderão pedir a transferência até o dia 10 de setembro. A sugestão da Local é para o Oi Fixo, pelo 0800.285.3133 para pessoa física ou 0800.282.3131, em caso de pessoa jurídica. A empresa também está à disposição de seus clientes para mais esclarecimentos através do *144.
No início de fevereiro de 2007, o Diário do Nordeste publicou reportagem destacando a inovação tecnológica da Local. Com um ano atuando em Quixadá e Quixeramobim, já contava com mais de 2,5 mil clientes. O sucesso apontava para expansão do serviço. As próximas cidades do interior a receberem o sistema de telefonia diferenciado foram Russas e Aracati. Morada Nova, Tianguá e Crateús também estavam inseridas no plano de expansão.
A Local ainda pretendia disponibilizar o serviço para pequenos centros urbanos, cidades com pouco mais de 20 mil habitantes. Naquela época, um dos fundadores da empresa, o canadense Denis Cote explicava: "Nosso serviço é de telefonia celular-fixa, não pode se interligar com outra célula de comunicação ou antena. Essa modalidade é denominada ´espelhinho´. O termo é estranho, mas é isso mesmo. Quem utiliza o sistema tem direito a utilizar o telefone móvel (celular) apenas na área de uma célula de comunicação, ou uma antena". A ideia do empresário era universalizar a telecomunicação, até então disponível para poucos no Interior.
Todavia, com a disputa entre as operadoras multinacionais, oferecendo ligações ao custo de até R$ 0,25 ao dia, ficou cada vez mais difícil concorrer no mercado. O pacote mais simples da Local custa R$ 39,00, sem limite de ligações para telefone móvel da empresa e fixo. Mas, sem acesso à Internet, não foi conseguiu manter o interesse dos clientes.
Além da concorrência, após pressão da Anatel, as grandes operadoras começaram a erguer antenas nas cidades menores, impossibilitando novas perspectivas para a empresa, acrescentou uma funcionária da Local, que preferiu não se identificar.
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