"A verdade é que o Batman é muito, muito gay". Essa foi a declaração do roteirista Grant Morrison, sobre o super-herói da DC Comics. A entrevista foi publicada na última edição da revista Playboy americana.
No entanto, Grant Morrison faz questão de deixar claro que não há sentido pejorativo no uso do termo "gay". Segundo o roteirista, como personagem fictício, Batman está destinado a ser heterossexual, mas a base do seu conceito seria totalmente gay.
"Muitas mulheres avançam sobre o Batman, pulando telhados com roupas fetichistas atrás dele. Mas ele nem liga – está mais interessado em sair com seu parceiro (Robin)", afirma o roteirista.
Mulher Maravilha e Super Homem
Morrison sempre teve bastante interesse pelo lado psciológico de seus personagens. Em 2011, ele adiantou a possibilidade de uma história que abordasse os confrontos da Mulher Maravilha com as suas origens feministas e fetichistas.
Ainda nesta edição da Playboy, Grant Morrison explicou as origens do Super Homem, que foi criado durante a Grande Depressão, cujo destino era ser o herói dos oprimidos.
"Ele (Super Homem) é uma metáfora. Para mim, ele tem os mesmos problemas que nós, mas numa escala Paul Bunyan”, afirmou, fazendo referência a um lenhador gigante, personagem lendário nos Estados Unidos. As informações são da Veja.
Redação O POVO Online
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