A ministra do TST foi aprovada por 19 votos contra 3 pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado AGÊNCIA SENADO |
Após mais de seis horas de sabatina, a indicação de Rosa Weber foi confirmada para o lugar de Ellen Gracie
Brasília. Com o PMDB de olho numa solução para o caso Jader Barbalho (PMDB-PA) e com a oposição disposta a desgastar a presidente Dilma Rousseff (PT), a indicação de Rosa Maria Weber para o Supremo Tribunal Federal (STF) foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
Brasília. Com o PMDB de olho numa solução para o caso Jader Barbalho (PMDB-PA) e com a oposição disposta a desgastar a presidente Dilma Rousseff (PT), a indicação de Rosa Maria Weber para o Supremo Tribunal Federal (STF) foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
Foram mais de seis horas de sabatina e uma inquirição detalhada sobre Direito Penal que buscava desqualificar a indicação de uma juíza que passou 35 anos de carreira julgando apenas processos trabalhistas. Apesar do desgaste, a indicação foi aprovada por 19 votos contra 3.
Senadores de oposição elencaram dezenas de perguntas sobre minúcias de processos penais, temas espinhosos que dividem inclusive ministros do STF. Em vários momentos, a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Rosa Maria Weber evitou responder ou, na visão de senadores, demonstrou insegurança.
Em meio ao questionário repleto de pegadinhas, a ministra confessou: “Penso que hoje em dia, tamanha a complexidade e o número de matérias, dificilmente alguém consiga abarcar todos esses temas. O que me fortalece a enfrentar esses desafios é que podemos estudar”, afirmou. “Somos eternos aprendizes”, disse.
Em outro momento, ante uma sequência de perguntas do senador Pedro Taques, Rosa Maria Weber, depois de segundos calada, afirmou: “Eu sou ministra do Tribunal Superior do Trabalho. Se tiver a honra de ser aprovada para o Supremo, terei a preocupação de guardar a Constituição”, disse.
Ao contrário da oposição, senadores do PMDB não voltaram a criar problemas para Weber. Entretanto, foram eles os responsáveis pelo adiamento por duas semanas da sabatina. Foi uma forma de protesto contra o STF, que não deu solução para o caso de Jader Barbalho.
Durante a sabatina, Rosa Weber disse apoiar a mudança na Constituição encampada pelo presidente do STF, Cezar Peluso, que anteciparia a execução das decisões judiciais. Afirmou que toda a proposta que busque dar maior celeridade aos processos é bem vinda. Escolhida pela presidente Dilma Rousseff, Rosa será a terceira mulher da história a se tornar ministra do STF. Ela ocupará a vaga deixada por Ellen Gracie, que decidiu se aposentar em agosto.
Senadores de oposição elencaram dezenas de perguntas sobre minúcias de processos penais, temas espinhosos que dividem inclusive ministros do STF. Em vários momentos, a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Rosa Maria Weber evitou responder ou, na visão de senadores, demonstrou insegurança.
Em meio ao questionário repleto de pegadinhas, a ministra confessou: “Penso que hoje em dia, tamanha a complexidade e o número de matérias, dificilmente alguém consiga abarcar todos esses temas. O que me fortalece a enfrentar esses desafios é que podemos estudar”, afirmou. “Somos eternos aprendizes”, disse.
Em outro momento, ante uma sequência de perguntas do senador Pedro Taques, Rosa Maria Weber, depois de segundos calada, afirmou: “Eu sou ministra do Tribunal Superior do Trabalho. Se tiver a honra de ser aprovada para o Supremo, terei a preocupação de guardar a Constituição”, disse.
Ao contrário da oposição, senadores do PMDB não voltaram a criar problemas para Weber. Entretanto, foram eles os responsáveis pelo adiamento por duas semanas da sabatina. Foi uma forma de protesto contra o STF, que não deu solução para o caso de Jader Barbalho.
Durante a sabatina, Rosa Weber disse apoiar a mudança na Constituição encampada pelo presidente do STF, Cezar Peluso, que anteciparia a execução das decisões judiciais. Afirmou que toda a proposta que busque dar maior celeridade aos processos é bem vinda. Escolhida pela presidente Dilma Rousseff, Rosa será a terceira mulher da história a se tornar ministra do STF. Ela ocupará a vaga deixada por Ellen Gracie, que decidiu se aposentar em agosto.
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