Imagens de presos falando ao celular dentro do Instituto Penal Professor Olavo Oliveira I (IPPOO I), no bairro Itaperi, em Fortaleza, foram divulgadas, na manhã desta quinta-feira, 24, pelo deputado estadual Capitão Wagner (PR-CE). Segundo o parlamentar, as fotos foram feitas há cerca de 20 dias.
Em pelo menos duas das imagens divulgadas é possível identificar dois detentos segurando aparelhos de celular e, supostamente, falando ao telefone. Em conversa com O POVO Online, Capitão Wagner enfatizou que, além desta irregularidade, em outras fotos não divulgadas são vistos presidiários da mesma unidade consumindo e comercializando drogas nos corredores do IPPOO I.
O deputado denunciou também as más condições sanitárias do presídio, além da falta de estrutura dos policiais militares que fazem a segurança da unidade. “As armas utilizadas pelos PMs estão enferrujadas; abaixo do refeitório, a gente vê um fosso de esgoto; isso tudo indica a precariedade daquele lugar”, detalhou o parlamentar.
Segundo ele, todas as imagens foram encaminhadas ao Ministério Público do Estado do Ceará e às comissões de Direitos Humanos da Assembleia e da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE). As fotos, segundo o deputado, foram deixadas em seu gabinete por uma pessoa que teve acesso ao presídio no início de novembro.
Segundo ele, todas as imagens foram encaminhadas ao Ministério Público do Estado do Ceará e às comissões de Direitos Humanos da Assembleia e da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE). As fotos, segundo o deputado, foram deixadas em seu gabinete por uma pessoa que teve acesso ao presídio no início de novembro.
Em nota, a Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus) reconhece a situação física do IPPOO I e informa que a unidade, construída em 1978, encontra-se interditada pela Justiça e não recebe mais internos. Segundo a Secretaria, uma nova unidade de semiaberto está projetada para a total desativação do IPPOO I.
“A unidade hoje abriga os 592 internos em regime semiaberto e, de acordo com a nova portaria da Vara de Execução Penal assinada em outubro, os presos devem permanecer no local até que o destino de cada um seja apreciado pela Justiça”, esclarece trecho da nota.
“A unidade hoje abriga os 592 internos em regime semiaberto e, de acordo com a nova portaria da Vara de Execução Penal assinada em outubro, os presos devem permanecer no local até que o destino de cada um seja apreciado pela Justiça”, esclarece trecho da nota.
Redação O POVO Online
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