O Fantástico apresenta uma entrevista exclusiva, gravada na cadeia, com Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão. O fiel amigo do ex-goleiro Bruno dá a sua versão para o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do jogador.
Vamos mostrar também gravações telefônicas no processo que investiga o comportamento de Bruno na prisão, como as ligações facilitadas pelos funcionários do presídio para que Bruno conversasse com a noiva. A reportagem é de Valmir Salaro e Monica Marques.
Uma vida menos dura dentro da prisão de Segurança Máxima Nelson Hungria, na região de Belo Horizonte. Com ajuda de funcionários do presídio, a noiva Ingrid Calheiros falava com o ex-goleiro Bruno a hora que quisesse.
O Fantástico teve acesso às gravações. Elas foram feitas a pedido do Ministério Público que investiga denúncias de privilégios do ex- goleiro na cadeia. Nessa escuta, autorizada pela Justiça, o Ministério Público descobriu também relações suspeitas entre uma juíza e a noiva de Bruno.
A juíza Maria José Starling estaria envolvida em uma negociação de um habeas corpus que tiraria Bruno da cadeia. Ela foi afastada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. “Antes de ser noiva do Bruno ou qualquer coisa, eu sou sua amiga. Se precisar ficar na minha casa, pode vir que tem lugar”, disse a juíza em uma das ligações com Ingrid.
As negociações eram conduzidas por um intermediário que a polícia ainda não identificou quem é.
Homem: Ingrid?
Ingrid: Oi.
Homem: Tudo bem? É da parte de Maria José Starling. Não precisa dizer meu nome nesse telefone. A Maria José está aí e a competência é dela, né? E eu tenho certeza que se ela fosse a titular, Bruno já estava na rua.
“Atraíram Ingrid até a casa da juíza e lá apresentaram um advogado que resolveria o problema, conseguiria um habeas corpus pelo pagamento de R$ 1,5 milhão”, afirma o advogado de Bruno, Cláudio Daledonne Júnior.
O ex-goleiro Bruno é acusado de participar do assassinato da ex-amante Eliza Samudio, em junho do ano passado. Ele com os outros seis envolvidos no crime esperam julgamento que deve acontecer no começo do ano que vem.
O repórter Valmir Salaro entrou no Presídio de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, região de Belo Horizonte. No local, estão presos dois dos sete envolvidos no desaparecimento de Eliza Samudio: o goleiro Bruno e o amigo dele Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. Pela primeira vez, uma equipe de TV vai entrar no presídio para ouvir a versão de Macarrão.
Ele era o fiel protetor do goleiro Bruno há 20 anos. Os dois cresceram juntos na periferia pobre de Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Bruno ficou famoso, e Macarrão resolvia os problemas do amigo. O principal deles: Eliza Samudio, mãe de Bruninho, filho do ex-goleiro. “Passei a cuidar de tudo. Levar ele para o treino, buscar ele no aeroporto. Na hora em que ele acordava, o café da manhã dele. Via o almoço, a roupa na lavanderia, tudo”, revela.
Em 2009, Macarrão foi acusado de ter mantido Eliza em cárcere privado para forçá-la a abortar o filho de Bruno. Ele foi condenado ano passado a três anos de prisão. Agora, diz que conheceu Eliza, só em janeiro de 2010. “Eu nunca tive contato com a Eliza Samudio, até porque eu morava aqui em Belo Horizonte. Eu passei a ter contato com ela em janeiro, que eu comecei a passar o dinheiro para ela”, revela.
Macarrão conta que, no inicio de junho do ano passado, Eliza ligou para ele pedindo dinheiro: “Ela me ligou e pediu que queria conversar comigo. Eu falei: ‘Coração, calma, não é assim. Nós vamos resolver’. Ela falou: ‘Quero 1500’. Eu falei: ‘Eu vou arranjar o dinheiro para você, calma. É só confiar que eu vou arranjar’”.
Macarrão diz que no dia 3 de junho se encontrou com Eliza. Ele estava no Rio de Janeiro com um menor de idade, parente de Bruno.
Macarrão: Ela começou a falar: ‘Quem é o Bruno? Quem ele está achando que ele é?’. Ela começou a xingar vários palavrões. E o garoto foi, tomou a dor e foi e agrediu ela.
Fantástico: Dentro do carro?
Macarrão: Dentro do carro, onde deu um soco no nariz dela.
Fantástico: O menor contou em depoimento que, quando ele bateu na Eliza, foi com uma arma. Ele conta que foi com uma arma, não com um soco.
Macarrão: A gente nunca andou armado.
Na versão de Macarrão, ele levou Eliza para casa do goleiro e foi se encontrar com Bruno na concentração do Flamengo. “Eu conversei com o Bruno: ‘Aconteceu isso, isso e isso. O X deu um soco no nariz dela’”, lembra.
Qual teria sido a reação de Bruno? “Ele ficou assustado. Então, ele falou: ‘O que a gente vai fazer?’”, revela Luiz Henrique Ferreira Romão.
Segundo Macarrão, depois da agressão, Eliza passou a cobrar R$ 50 mil. Ele se lembrou que havia R$ 30 mil guardados no sítio de Bruno, em Minas Gerais. Eliza exigiu ir para lá para buscar o dinheiro.
Fantástico: O Bruno acompanhou isso tudo? Toda essa negociação?
Macarrão: O Bruno sabe de tudo.
No caminho, Macarrão conta que pararam em um hotel.
Fantástico: Ficaram num hotel?
Macarrão: Eu, ela e o menor.
Fantástico: No mesmo quarto?
Macarrão: No mesmo quarto.
Para a Justiça, nesse momento, Eliza já era mais uma vez vítima de cárcere privado.
Fantástico: Vocês chegaram lá no sítio do Bruno, todo mundo junto?
Macarrão: Ela sempre ficou à vontade. Lá no sítio, nunca teve corrente. As portas lá não tinham chave.
Fantástico: Ela estava machucada?
Macarrão: Só a coisa do nariz. Mesmo assim, não estava saindo sangue.
Em dezembro, a ex-mulher de Bruno, Dayane Souza, que também estava no sítio, falou ao Fantástico e contou outra história. “A única coisa que eu falei desde o começo era que ela estava com um machucadinho no dedo. Eu perguntei a ela sobre o machucado. Ela disse que havia prendido o dedo na porta”, disse Dayane, na época.
Em uma reconstituição feita pela polícia, um dos envolvido no crime, Sérgio Rosa Sales, primo do jogador, disse ter visto Eliza com um ferimento diferente.
Fantástico: Como foi o pagamento do dinheiro?
Macarrão: Na hora, eu tirei R$ 33 mil que eu tinha que dar um dinheiro à mãe do Bruno. Ela ainda brincou comigo: ‘Me dá esse resto daí também’. Eu dei 30 mil.
Fantástico: Você deu R$ 30 mil. Você já tinha dito isso? Disse isso na Justiça?
Macarrão: Não, nunca falei. A primeira vez que estou falando é agora.
Fantástico: Você nunca falou isso para Justiça? Para a polícia?
Macarrão: Quando eu cheguei lá, eu queria falar, só que, na verdade, a polícia queria que eu colocasse na conta de alguém, que eu ia pegar 66 anos, que já tinha caído a casa. A história de que ela foi dada para os cães e que foi concretada, eu não fiz isso. Eu deixei em um ponto de táxi.
Fantástico: Por que esse taxista não se apresentou: ‘Eu levei a Eliza Samudio para algum lugar’. Seria uma testemunha a favor de vocês para provar que vocês não a mataram.
Macarrão: Meu sonho é que esse cara apareça. Eu não sou amigo do taxista.
Fantástico: Você viu ela entrando?
Macarrão: Eu a deixei no ponto de táxi e já arranquei o carro. Eu estava muito atrasado.
Macarrão: Você me perguntou se a gente gostava dela ou não gostava dela. A gente tinha era medo dela. Sempre teve medo dela.
Macarrão levanta uma suspeita: “No sítio, ela tinha ligado para um jogador de futebol. Na época, o Marcelo era goleiro do Atlético-MG. Ela ligou e conversou com ele. Isso foi no dia 10”.
De acordo com Macarrão, a ligação aconteceu no dia do sumiço de Eliza.
Ouvido pela polícia, Marcelo disse que os dois conversaram sim, mas cinco dias antes do desaparecimento dela. Procuramos Marcelo do Santos Marinho que não é mais jogador de futebol. “Eu não sei de nada. O que eu sabia eu já falei. Já estou fora disso”, declarou.
Segundo Macarrão, Eliza combinou com Bruno de deixar o filho deles no sítio.
Macarrão: Já tinha sido conversado que o Bruno ia ficar com a criança sete dias.
Fantástico: A Dayane conta no depoimento dela que, quando a polícia começou a investigar esse crime, você pediu para ela "esconde esse bebê". Por que você fez isso?
Macarrão: Eu não pedi que ela ‘esconde esse criança’. A criança não foi escondida. Ela ficou com um funcionário nosso.
Mas, segundo Bruno, a criança ficou com a ex-mulher, como ele revelou ao ser preso e o Fantástico mostrou com exclusividade: “Dayane, preciso de você. Aconteceu isso, isso e isso, preciso que você tome conta dessa criança para mim”.
“O negócio desse é só jogar lama na Eliza. Devia dar para ela uma casa para morar de aluguel e o sustento da criança. O que ela queria era sustentar o filho. A Eliza está morta”, declara José Arteiro, advogado da família de Eliza Samudio.
No final da entrevista, Macarrão reforça a ligação de fidelidade que tem com Bruno: “Eu gosto do Bruno. Amo ele mesmo”.
Mas, quando estava sendo levado para a prisão em Minas Gerais, Bruno não defendeu o amigo. Em um vídeo gravado durante a transferência do goleiro, Bruno disse: “Não sei o que deu na cabeça dele. Hoje, com todos os fatos que tem, é difícil acreditar nele. Pelo que eu estou vendo, tudo em volta, tudo que está acontecendo, estou chocado”.
Uma vida menos dura dentro da prisão de Segurança Máxima Nelson Hungria, na região de Belo Horizonte. Com ajuda de funcionários do presídio, a noiva Ingrid Calheiros falava com o ex-goleiro Bruno a hora que quisesse.
O Fantástico teve acesso às gravações. Elas foram feitas a pedido do Ministério Público que investiga denúncias de privilégios do ex- goleiro na cadeia. Nessa escuta, autorizada pela Justiça, o Ministério Público descobriu também relações suspeitas entre uma juíza e a noiva de Bruno.
A juíza Maria José Starling estaria envolvida em uma negociação de um habeas corpus que tiraria Bruno da cadeia. Ela foi afastada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. “Antes de ser noiva do Bruno ou qualquer coisa, eu sou sua amiga. Se precisar ficar na minha casa, pode vir que tem lugar”, disse a juíza em uma das ligações com Ingrid.
As negociações eram conduzidas por um intermediário que a polícia ainda não identificou quem é.
Homem: Ingrid?
Ingrid: Oi.
Homem: Tudo bem? É da parte de Maria José Starling. Não precisa dizer meu nome nesse telefone. A Maria José está aí e a competência é dela, né? E eu tenho certeza que se ela fosse a titular, Bruno já estava na rua.
“Atraíram Ingrid até a casa da juíza e lá apresentaram um advogado que resolveria o problema, conseguiria um habeas corpus pelo pagamento de R$ 1,5 milhão”, afirma o advogado de Bruno, Cláudio Daledonne Júnior.
O ex-goleiro Bruno é acusado de participar do assassinato da ex-amante Eliza Samudio, em junho do ano passado. Ele com os outros seis envolvidos no crime esperam julgamento que deve acontecer no começo do ano que vem.
O repórter Valmir Salaro entrou no Presídio de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, região de Belo Horizonte. No local, estão presos dois dos sete envolvidos no desaparecimento de Eliza Samudio: o goleiro Bruno e o amigo dele Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. Pela primeira vez, uma equipe de TV vai entrar no presídio para ouvir a versão de Macarrão.
Ele era o fiel protetor do goleiro Bruno há 20 anos. Os dois cresceram juntos na periferia pobre de Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Bruno ficou famoso, e Macarrão resolvia os problemas do amigo. O principal deles: Eliza Samudio, mãe de Bruninho, filho do ex-goleiro. “Passei a cuidar de tudo. Levar ele para o treino, buscar ele no aeroporto. Na hora em que ele acordava, o café da manhã dele. Via o almoço, a roupa na lavanderia, tudo”, revela.
Em 2009, Macarrão foi acusado de ter mantido Eliza em cárcere privado para forçá-la a abortar o filho de Bruno. Ele foi condenado ano passado a três anos de prisão. Agora, diz que conheceu Eliza, só em janeiro de 2010. “Eu nunca tive contato com a Eliza Samudio, até porque eu morava aqui em Belo Horizonte. Eu passei a ter contato com ela em janeiro, que eu comecei a passar o dinheiro para ela”, revela.
Macarrão conta que, no inicio de junho do ano passado, Eliza ligou para ele pedindo dinheiro: “Ela me ligou e pediu que queria conversar comigo. Eu falei: ‘Coração, calma, não é assim. Nós vamos resolver’. Ela falou: ‘Quero 1500’. Eu falei: ‘Eu vou arranjar o dinheiro para você, calma. É só confiar que eu vou arranjar’”.
Macarrão diz que no dia 3 de junho se encontrou com Eliza. Ele estava no Rio de Janeiro com um menor de idade, parente de Bruno.
Macarrão: Ela começou a falar: ‘Quem é o Bruno? Quem ele está achando que ele é?’. Ela começou a xingar vários palavrões. E o garoto foi, tomou a dor e foi e agrediu ela.
Fantástico: Dentro do carro?
Macarrão: Dentro do carro, onde deu um soco no nariz dela.
Fantástico: O menor contou em depoimento que, quando ele bateu na Eliza, foi com uma arma. Ele conta que foi com uma arma, não com um soco.
Macarrão: A gente nunca andou armado.
Na versão de Macarrão, ele levou Eliza para casa do goleiro e foi se encontrar com Bruno na concentração do Flamengo. “Eu conversei com o Bruno: ‘Aconteceu isso, isso e isso. O X deu um soco no nariz dela’”, lembra.
Qual teria sido a reação de Bruno? “Ele ficou assustado. Então, ele falou: ‘O que a gente vai fazer?’”, revela Luiz Henrique Ferreira Romão.
Segundo Macarrão, depois da agressão, Eliza passou a cobrar R$ 50 mil. Ele se lembrou que havia R$ 30 mil guardados no sítio de Bruno, em Minas Gerais. Eliza exigiu ir para lá para buscar o dinheiro.
Fantástico: O Bruno acompanhou isso tudo? Toda essa negociação?
Macarrão: O Bruno sabe de tudo.
No caminho, Macarrão conta que pararam em um hotel.
Fantástico: Ficaram num hotel?
Macarrão: Eu, ela e o menor.
Fantástico: No mesmo quarto?
Macarrão: No mesmo quarto.
Para a Justiça, nesse momento, Eliza já era mais uma vez vítima de cárcere privado.
Fantástico: Vocês chegaram lá no sítio do Bruno, todo mundo junto?
Macarrão: Ela sempre ficou à vontade. Lá no sítio, nunca teve corrente. As portas lá não tinham chave.
Fantástico: Ela estava machucada?
Macarrão: Só a coisa do nariz. Mesmo assim, não estava saindo sangue.
Em dezembro, a ex-mulher de Bruno, Dayane Souza, que também estava no sítio, falou ao Fantástico e contou outra história. “A única coisa que eu falei desde o começo era que ela estava com um machucadinho no dedo. Eu perguntei a ela sobre o machucado. Ela disse que havia prendido o dedo na porta”, disse Dayane, na época.
Em uma reconstituição feita pela polícia, um dos envolvido no crime, Sérgio Rosa Sales, primo do jogador, disse ter visto Eliza com um ferimento diferente.
Fantástico: Como foi o pagamento do dinheiro?
Macarrão: Na hora, eu tirei R$ 33 mil que eu tinha que dar um dinheiro à mãe do Bruno. Ela ainda brincou comigo: ‘Me dá esse resto daí também’. Eu dei 30 mil.
Fantástico: Você deu R$ 30 mil. Você já tinha dito isso? Disse isso na Justiça?
Macarrão: Não, nunca falei. A primeira vez que estou falando é agora.
Fantástico: Você nunca falou isso para Justiça? Para a polícia?
Macarrão: Quando eu cheguei lá, eu queria falar, só que, na verdade, a polícia queria que eu colocasse na conta de alguém, que eu ia pegar 66 anos, que já tinha caído a casa. A história de que ela foi dada para os cães e que foi concretada, eu não fiz isso. Eu deixei em um ponto de táxi.
Fantástico: Por que esse taxista não se apresentou: ‘Eu levei a Eliza Samudio para algum lugar’. Seria uma testemunha a favor de vocês para provar que vocês não a mataram.
Macarrão: Meu sonho é que esse cara apareça. Eu não sou amigo do taxista.
Fantástico: Você viu ela entrando?
Macarrão: Eu a deixei no ponto de táxi e já arranquei o carro. Eu estava muito atrasado.
Macarrão: Você me perguntou se a gente gostava dela ou não gostava dela. A gente tinha era medo dela. Sempre teve medo dela.
Macarrão levanta uma suspeita: “No sítio, ela tinha ligado para um jogador de futebol. Na época, o Marcelo era goleiro do Atlético-MG. Ela ligou e conversou com ele. Isso foi no dia 10”.
De acordo com Macarrão, a ligação aconteceu no dia do sumiço de Eliza.
Ouvido pela polícia, Marcelo disse que os dois conversaram sim, mas cinco dias antes do desaparecimento dela. Procuramos Marcelo do Santos Marinho que não é mais jogador de futebol. “Eu não sei de nada. O que eu sabia eu já falei. Já estou fora disso”, declarou.
Segundo Macarrão, Eliza combinou com Bruno de deixar o filho deles no sítio.
Macarrão: Já tinha sido conversado que o Bruno ia ficar com a criança sete dias.
Fantástico: A Dayane conta no depoimento dela que, quando a polícia começou a investigar esse crime, você pediu para ela "esconde esse bebê". Por que você fez isso?
Macarrão: Eu não pedi que ela ‘esconde esse criança’. A criança não foi escondida. Ela ficou com um funcionário nosso.
Mas, segundo Bruno, a criança ficou com a ex-mulher, como ele revelou ao ser preso e o Fantástico mostrou com exclusividade: “Dayane, preciso de você. Aconteceu isso, isso e isso, preciso que você tome conta dessa criança para mim”.
“O negócio desse é só jogar lama na Eliza. Devia dar para ela uma casa para morar de aluguel e o sustento da criança. O que ela queria era sustentar o filho. A Eliza está morta”, declara José Arteiro, advogado da família de Eliza Samudio.
No final da entrevista, Macarrão reforça a ligação de fidelidade que tem com Bruno: “Eu gosto do Bruno. Amo ele mesmo”.
Mas, quando estava sendo levado para a prisão em Minas Gerais, Bruno não defendeu o amigo. Em um vídeo gravado durante a transferência do goleiro, Bruno disse: “Não sei o que deu na cabeça dele. Hoje, com todos os fatos que tem, é difícil acreditar nele. Pelo que eu estou vendo, tudo em volta, tudo que está acontecendo, estou chocado”.
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