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| Dilma Rousseff e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, no Sorteio das Eliminatórias para a Copa de 2014 (AFP) |
A decisão da Fifa de não liberar credenciais para jornalistas irritou a presidente Dilma Rousseff. O Comitê Organizador Local (COL) informou que a proibição do acesso de parte da imprensa à cobertura diária no Palácio do Planalto tem a ver com o contrato de exclusividade com a Rede Globo. As informações são do Blog do Perrone.
Mesmo com requerimento de 80 credenciais pela própria Dilma para o sorteio das eliminatórias da Copa de 2014, ocorrido no último sábado, 30, a organização internacional não autorizou profissionais da Record e do SBT acompanharem o evento, organizado pela Geo Eventos, sócia da emissora que detém privilégios na transmissão.
De acordo com o blog, a equipe presidencial interpretou o ato como retaliação do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, interpretando como “arrogante” a decisão da Fifa.
Dilma e aliados alegaram, segundo o noticiado, que é dever do Governo Federal garantir a todos os mesmos direitos.
Em ação de resposta ao bloqueio no evento, o governo agendou uma entrevista de Pelé, às vésperas do sorteio, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Assim, todas as emissoras poderiam ter permissão para televisionar.
A argumentação do COL foi baseada nos aspectos estruturais da programação. Foi apresentada como justificativa a falta de espaço e o término do prazo para credenciamento. Além disso, se defendeu afirmando que a concorrência global tivera total liberdade para trabalhar em entrevistas após o evento.
Redação O POVO Online
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