Mais uma vez, a Capital cearense conquista o quinto lugar entre as cidades mais populosas do País
Dados apresentados no Censo Demográfico 2010, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a população do Ceará é na sua maioria formada por mulheres. Dos 8.452.381 habitantes, 4.332.293 são do público feminino. Os homens somam apenas 4.120.088 no Estado. A supremacia feminina foi registrada em praticamente todo o País. Dos mais de 190 milhões de habitantes no Brasil, 97.348.809 são mulheres, enquanto que os homens contabilizam um número de 93.406.990.
Dados apresentados no Censo Demográfico 2010, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a população do Ceará é na sua maioria formada por mulheres. Dos 8.452.381 habitantes, 4.332.293 são do público feminino. Os homens somam apenas 4.120.088 no Estado. A supremacia feminina foi registrada em praticamente todo o País. Dos mais de 190 milhões de habitantes no Brasil, 97.348.809 são mulheres, enquanto que os homens contabilizam um número de 93.406.990.
Em Fortaleza, a tendência também pode ser comprovada. Dos seus 2.452.185 indivíduos, 1.304.267 são mulheres, enquanto que o público masculino é formado por 1.147.918. Contudo, diferente da Capital, em diversos municípios cearenses os homens é que são maioria, como no caso de Acopiara, Acaraú e Fortim.
O levantamento do IBGE também demonstrou que a população do Ceará não é mais exclusivamente jovem, encaminhando-se, desta forma, para um Estado composto por pessoas mais velhas. Conforme a pesquisa, a população de indivíduos a partir de 60 anos somam 909.475, representando 10,7% do total. Aquelas pessoas com 65 anos ou mais contabilizam 641.556, ou seja, 7,6%. Enquanto isso, a população com menos de um ano de idade é formada por apenas 126.35, representando 1,49% dos habitantes do Ceará.
Contingente populacional
Em apenas dez anos, Fortaleza teve um aumento de 14,51% no número de pessoas residentes em seu espaço. Mais uma vez, a Capital cearense conquista o quinto lugar entre as cidades mais populosas do Brasil, com 2.452.185 indivíduos, ficando atrás apenas de São Paulo (11.253.503), Rio de Janeiro (6.320.446), Salvador (2.675.656) e Brasília (2.570.160).
A partir das informações obtidas pelo IBGE, Fortaleza passa a ser considerada a segunda maior cidade do Nordeste, que hoje possui um total de 53.081.950 habitantes.
No País, a região Nordeste perde, em número de habitantes, somente para o Sudeste, que tem 80.364.410. No total, diz o Censo, o Brasil possui uma população de 190.755.799 de pessoas. Os recenseadores do órgão federal visitaram 67,5 milhões de domicílios no período de 1º de agosto a 31 de outubro de 2010, tendo sido realizadas entrevistas em mais de 56 milhões de domicílios (83,7%).
Ceará
Acompanhando o ritmo da Capital e das demais cidades brasileiras, a população do Ceará também cresceu. No ano 2000, haviam 7.418.476 pessoas no Estado. Dez anos depois, este número passou para 8.452.381. A estatística deixa o Ceará na oitava posição entre os estados com relação ao contingente populacional, atrás de São Paulo (41.262.199), Minas Gerais (19.597.330), Rio de Janeiro (15.989.929), Bahia (14.016.906), Rio Grande do Sul (10.693.929), Paraná (10.444.526) e Pernambuco (8.796. 448).
Entre os municípios cearenses, depois de Fortaleza, em segundo lugar, apresentando 325.441 habitantes, está Caucaia, seguido de Juazeiro do Norte, com 249.939, Maracanaú, com 209.057, e Sobral, com 188.233. A cidade com o menor contingente populacional é Guaramiranga, composta por apenas 4.164 pessoas.
Apesar do evidente aumento na quantidade de pessoas residentes tanto em Fortaleza como no Ceará, ao longo dos anos, a taxa média geométrica de crescimento anual vem decrescendo.
De acordo com Francisco José de Moreira Lopes, chefe da unidade estadual do IBGE, essa diminuição já é observada em todo o território nacional desde a década de 1980, quando teve início o planejamento familiar e, consequentemente, um maior controle de natalidade.
"A população continua crescendo, porém em um ritmo mais lento. De 1980 a 1991 a taxa de crescimento populacional era de 2,78%, de 1991 a 2000, 2,17%, e de 2000 a 2010, 1,36%. Isso demonstra bem o que está acontecendo no país", explica Francisco Lopes.
Desigualdades
Para a professora e coordenadora do Laboratório de Estudos da População da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Adelita Carleial, Fortaleza não está preparada para receber esta grande quantidade de habitantes. Segundo a socióloga, à medida que se aumenta a população as desigualdades sociais também aumentam, já que não há na Cidade a efetivação de políticas públicas estruturais para lidar com problemas que surgem com este crescimento populacional.
"É preciso que se estude e se observe a cidade de uma outra maneira com projetos sociais importantes e pontuais, em especial, na área de emprego e educação para que assim estas desigualdades diminuam e as oportunidades estejam ao alcance de todos", comenta.
O levantamento do IBGE também demonstrou que a população do Ceará não é mais exclusivamente jovem, encaminhando-se, desta forma, para um Estado composto por pessoas mais velhas. Conforme a pesquisa, a população de indivíduos a partir de 60 anos somam 909.475, representando 10,7% do total. Aquelas pessoas com 65 anos ou mais contabilizam 641.556, ou seja, 7,6%. Enquanto isso, a população com menos de um ano de idade é formada por apenas 126.35, representando 1,49% dos habitantes do Ceará.
Contingente populacional
Em apenas dez anos, Fortaleza teve um aumento de 14,51% no número de pessoas residentes em seu espaço. Mais uma vez, a Capital cearense conquista o quinto lugar entre as cidades mais populosas do Brasil, com 2.452.185 indivíduos, ficando atrás apenas de São Paulo (11.253.503), Rio de Janeiro (6.320.446), Salvador (2.675.656) e Brasília (2.570.160).
A partir das informações obtidas pelo IBGE, Fortaleza passa a ser considerada a segunda maior cidade do Nordeste, que hoje possui um total de 53.081.950 habitantes.
No País, a região Nordeste perde, em número de habitantes, somente para o Sudeste, que tem 80.364.410. No total, diz o Censo, o Brasil possui uma população de 190.755.799 de pessoas. Os recenseadores do órgão federal visitaram 67,5 milhões de domicílios no período de 1º de agosto a 31 de outubro de 2010, tendo sido realizadas entrevistas em mais de 56 milhões de domicílios (83,7%).
Ceará
Acompanhando o ritmo da Capital e das demais cidades brasileiras, a população do Ceará também cresceu. No ano 2000, haviam 7.418.476 pessoas no Estado. Dez anos depois, este número passou para 8.452.381. A estatística deixa o Ceará na oitava posição entre os estados com relação ao contingente populacional, atrás de São Paulo (41.262.199), Minas Gerais (19.597.330), Rio de Janeiro (15.989.929), Bahia (14.016.906), Rio Grande do Sul (10.693.929), Paraná (10.444.526) e Pernambuco (8.796. 448).
Entre os municípios cearenses, depois de Fortaleza, em segundo lugar, apresentando 325.441 habitantes, está Caucaia, seguido de Juazeiro do Norte, com 249.939, Maracanaú, com 209.057, e Sobral, com 188.233. A cidade com o menor contingente populacional é Guaramiranga, composta por apenas 4.164 pessoas.
Apesar do evidente aumento na quantidade de pessoas residentes tanto em Fortaleza como no Ceará, ao longo dos anos, a taxa média geométrica de crescimento anual vem decrescendo.
De acordo com Francisco José de Moreira Lopes, chefe da unidade estadual do IBGE, essa diminuição já é observada em todo o território nacional desde a década de 1980, quando teve início o planejamento familiar e, consequentemente, um maior controle de natalidade.
"A população continua crescendo, porém em um ritmo mais lento. De 1980 a 1991 a taxa de crescimento populacional era de 2,78%, de 1991 a 2000, 2,17%, e de 2000 a 2010, 1,36%. Isso demonstra bem o que está acontecendo no país", explica Francisco Lopes.
Desigualdades
Para a professora e coordenadora do Laboratório de Estudos da População da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Adelita Carleial, Fortaleza não está preparada para receber esta grande quantidade de habitantes. Segundo a socióloga, à medida que se aumenta a população as desigualdades sociais também aumentam, já que não há na Cidade a efetivação de políticas públicas estruturais para lidar com problemas que surgem com este crescimento populacional.
"É preciso que se estude e se observe a cidade de uma outra maneira com projetos sociais importantes e pontuais, em especial, na área de emprego e educação para que assim estas desigualdades diminuam e as oportunidades estejam ao alcance de todos", comenta.
Casais homossexuais
Pela primeira vez, o IBGE contabilizou o número de casais homossexuais que residem em um único domicílio. Segundo os resultados obtidos com o levantamento, o Brasil possui 60.002 casais gays.
No Ceará, este número é de 2.620, dado que o coloca em segundo lugar entre os estados do Nordeste que possuem a maior quantidade de casais homossexuais morando juntos, ficando atrás da Bahia (3.029). São Paulo é o estado com o maior número, 16.872.
JÉSSICA PETRUCCIREPÓRTER
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