quinta-feira, 24 de março de 2011

Camilo Santana fala sobre possível candidatura à Prefeitura de Fortaleza

Camilo Santana (PT) e o diretor de Jornalismo do Sistema Verdes Mares, Edilmar Norões
Durante visita ao Sistema Verdes Mares na tarde desta quinta-feira (24), o secretário das Cidades, Camilo Santana (PT), negou qualquer possibilidade de ser pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza para as eleições de 2012.

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Mesmo após elogios efusivos do governador Cid Gomes (PSB), que o considera "um extraordinário nome", Santana afirmou que há outras prioridades uma vez que Fortaleza enfrenta problemas históricos como a falta de planejamento no crescimento da cidade, na área de saneamento e resíduos sólidos. "Minha dedicação agora é cumprir esta missão junto à Secretaria das Cidades. Há bons nomes que já se colocaram à disposição", afirmou.
Habitação
Para Santana, a questão habitacional é uma das prioridades do Governo do Estado nos próximos quatro anos e, entre elas, a regulamentação fundiária, a diminuição do déficit habitacional e o projeto do Rio Maranguapinho ganham atenção especial. "Boa parte das residências e muitos conjuntos habitacionais construídos pelo próprio governo no decorrer dos anos ainda não possui os respectivos títulos. As pessoas moram, mas não podem comprovar que são proprietárias dos imóveis e temos de resolver isso para avançar", destacou.
No caso da redução do déficit de habitações, o secretário acredita que nesta gestão de Cid Gomes será possível construir 50 mil habitações. "É nossa meta e vamos trabalhar para cumprí-la". Já sobre o projeto do Rio Maranguapinho, Santana não apresentou novidades, mas reforçou que o Governo do Estado trabalha com o prazo de terminar todo o projeto em 2012. "A barragem está sendo concluída em Maranguape, faremos intervenções paisagísticas nos dois lados do rio e vamos tirar 9,5 mil pessoas de áreas de risco. Fortaleza tem entre 20 e 23 mil pessoas vivendo nestas condições", salientou.
Lixo e resíduos sólidos
Questionado sobre a limpeza e o destino do lixo originado na Capital, Camilo Santana foi tranquilo, mas convicto. "É um problema que envolve um trabalho em conjunto com outras secretarias. Não basta apenas disponibilizarmos locais para destino do lixo, mas é preciso conscientizar a população quanto à separação do que é reciclável e o que não é reciclável, do lixo orgânico e o não-orgânico".
Segundo o secretário, a discussão sobre o aterro tem que se desenvolver de forma que caminhe para uma solução rápida, mas ambientalmente legal. "Fortaleza joga seu lixo no aterro de Caucaia, um espaço que não está dentro dos padrões exigidos pelos órgãos ambientais. Manter a cidade limpa tem um custo muito alto, mas pior é se não o fizermos porque damos brecha para multas diárias por não nos preocuparmos e resolvermos a situação".


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