O cinturão das águas é um dos projetos pertencentes ao Plano de Desenvolvimento Integrado FOTO: RODRIGO CARVALHO |
Passados 15 meses da data do último encontro ocorrido em Fortaleza, em novembro de 2009, os chefes dos executivos estaduais reapresentaram ontem, no 12º Fórum de Governadores do Nordeste, realizado em Sergipe, o mesmo pleito de outrora. Juntos, os governadores pediram à presidente Dilma Rousseff o apoio à concessão de R$ 21 bilhões do governo Federal e de instituições de fomento nacionais e estrangeiras para investir em projetos de infraestrutura nos estados nordestinos .
Na oportunidade, o governador Cid Gomes apresentou o Plano de Desenvolvimento Integrado do Nordeste, que se constitui em uma agenda comum entre os estados, para o desenvolvimento de áreas estratégicas ao incremento econômico da região. Projetados para quatro anos, como já se previa em 2009, os recursos se destinam às áreas de transporte rodoferroviário e portos; energia elétrica e eólicas (linhas de transmissão); gás e recursos hídricos.
Dos R$ 21 bilhões requeridos, R$ 6 bilhões viriam do Tesouro Nacional, outros R$ 6 bilhões do BNDES, R$ 3 bilhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), R$ 3 bilhões do Banco Mundial (Bird) e R$ 3 bilhões dos cofres estaduais. Apresentada por Cid aos demais governadores e à Presidente, a proposta é de criação de um fundo financeiro para garantir o fluxo de recursos.
Dos R$ 21 bilhões requeridos, R$ 6 bilhões viriam do Tesouro Nacional, outros R$ 6 bilhões do BNDES, R$ 3 bilhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), R$ 3 bilhões do Banco Mundial (Bird) e R$ 3 bilhões dos cofres estaduais. Apresentada por Cid aos demais governadores e à Presidente, a proposta é de criação de um fundo financeiro para garantir o fluxo de recursos.
"Essas questões estruturais, quando solucionadas, deverão atrair mais investimentos para o Nordeste, e, por consequência, diminuir as desigualdades com relação ao resto do País", defendeu Cid Gomes. No encontro de Fortaleza, em 2009, a ideia era a criação de um consórcio entre os noves estados nordestinos, que juntos pleiteariam os recursos e reuniriam as condições e as garantias necessárias para pagamento do financiamento.
Entre os projetos a serem inseridos no Plano de Desenvolvimento Integrado estão a duplicação das BRs 304 e 222, ligando Natal a Fortaleza e a São Luiz; a remodelação do ramal ferroviária, ligando a Ferrovia Transnordestina a João Pessoa, passando por Campina Grande, na Paraíba; a integração do Cinturão das Águas, no Ceará, e da Bacia do Parnaíba, no Piauí, à transposição do Rio São Francisco e a recuperação e ampliação do Porto de Cabedelo.
À área energética, o plano prevê a construção do gasoduto Meio-Norte, que interliga o Ceará, Piauí e Maranhão; a interligação da Transordestina, a partir da estação de Eliseu Martins à Ferrovia Norte-Sul; e a duplicação da capacidade das linhas de transmissão de energia.
CARLOS EUGÊNIOREPÓRTER
Entre os projetos a serem inseridos no Plano de Desenvolvimento Integrado estão a duplicação das BRs 304 e 222, ligando Natal a Fortaleza e a São Luiz; a remodelação do ramal ferroviária, ligando a Ferrovia Transnordestina a João Pessoa, passando por Campina Grande, na Paraíba; a integração do Cinturão das Águas, no Ceará, e da Bacia do Parnaíba, no Piauí, à transposição do Rio São Francisco e a recuperação e ampliação do Porto de Cabedelo.
À área energética, o plano prevê a construção do gasoduto Meio-Norte, que interliga o Ceará, Piauí e Maranhão; a interligação da Transordestina, a partir da estação de Eliseu Martins à Ferrovia Norte-Sul; e a duplicação da capacidade das linhas de transmissão de energia.
CARLOS EUGÊNIOREPÓRTER
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