Deputado cearense rejeitou o Ministério da Integração Nacional; Cid Gomes teve uma reunião com a presidente eleita, ele ueria o ministério da saúde.
Brasília. O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) está fora do governo Dilma Rousseff e a cota de poder do PSB ficou fixada em dois ministérios - Integração Nacional e a nova pasta de Portos e Aeroportos -, e não três como pedira a cúpula socialista.EquilíbrioA reunião da cúpula do PSB com a presidente eleita ontem durou cerca de uma hora e meia. Dilma deixou claro que a Saúde já estava "comprometida" e que não tinha condições políticas de aumentar o espaço do PSB no governo. Alegou que era necessário haver "um equilíbrio" na representação dos partidos aliados na Esplanada dos Ministérios, e lembrou também que precisava de mais espaço para compor o PT, que está com problemas. Ciro ainda deixou em aberto a possibilidade futura de participar do governo Dilma. "Ele até se reserva para eventualmente colaborar com o governo mais adiante, em outra oportunidade", disse o governador cearense depois do encontro com a presidente eleita. Mas a saída de cena de Ciro não produziu a solução esperada, embora sua decisão pessoal tenha facilitado o entendimento com Dilma.
Para a Integração, presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, deve indicar o ex-prefeito de Petrolina Fernando Bezerra Coelho. Ainda assim a bancada socialista na Câmara dos Deputados, que reivindicava a segunda vaga no ministério, não será atendida. Na área de Portos e Aeroportos o governo quer um gestor, e o PSB ainda não havia fechado um entendimento em torno de quem seria este perfil mais adequado.
"Temos um passivo na bancada e vamos resolver isto com diálogo. Portos e Aeroportos é uma área que requer muito conhecimento técnico e nós achamos que é importante ter gestor na área para tentar buscar resultado rápido, sem por em risco a estrutura para a Copa", explicou um dirigente do PSB.
"O Ciro registra que gosta muito da Dilma, que está torcendo por ela e estará às ordens para contribuir, mas que, agora, não deverá assumir um ministério", afirmou, ontem, ao jornal "O Estado de São Paulo", o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB). O irmão de Ciro reuniu-se ontem, em Brasília, com Dilma e o futuro ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.
O governador não quis detalhar a conversa, mas um dos dirigentes socialistas que também se reuniram com Dilma e Palocci em seguida revela o motivo da desistência de Ciro. "Ele aceitaria o desafio da Saúde, mas como esta pasta já está compromissada, ele não aceitou voltar para a Integração Nacional", explicou a fonte.
Brasília. O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) está fora do governo Dilma Rousseff e a cota de poder do PSB ficou fixada em dois ministérios - Integração Nacional e a nova pasta de Portos e Aeroportos -, e não três como pedira a cúpula socialista.EquilíbrioA reunião da cúpula do PSB com a presidente eleita ontem durou cerca de uma hora e meia. Dilma deixou claro que a Saúde já estava "comprometida" e que não tinha condições políticas de aumentar o espaço do PSB no governo. Alegou que era necessário haver "um equilíbrio" na representação dos partidos aliados na Esplanada dos Ministérios, e lembrou também que precisava de mais espaço para compor o PT, que está com problemas. Ciro ainda deixou em aberto a possibilidade futura de participar do governo Dilma. "Ele até se reserva para eventualmente colaborar com o governo mais adiante, em outra oportunidade", disse o governador cearense depois do encontro com a presidente eleita. Mas a saída de cena de Ciro não produziu a solução esperada, embora sua decisão pessoal tenha facilitado o entendimento com Dilma.
Para a Integração, presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, deve indicar o ex-prefeito de Petrolina Fernando Bezerra Coelho. Ainda assim a bancada socialista na Câmara dos Deputados, que reivindicava a segunda vaga no ministério, não será atendida. Na área de Portos e Aeroportos o governo quer um gestor, e o PSB ainda não havia fechado um entendimento em torno de quem seria este perfil mais adequado.
"Temos um passivo na bancada e vamos resolver isto com diálogo. Portos e Aeroportos é uma área que requer muito conhecimento técnico e nós achamos que é importante ter gestor na área para tentar buscar resultado rápido, sem por em risco a estrutura para a Copa", explicou um dirigente do PSB.
"O Ciro registra que gosta muito da Dilma, que está torcendo por ela e estará às ordens para contribuir, mas que, agora, não deverá assumir um ministério", afirmou, ontem, ao jornal "O Estado de São Paulo", o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB). O irmão de Ciro reuniu-se ontem, em Brasília, com Dilma e o futuro ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.
O governador não quis detalhar a conversa, mas um dos dirigentes socialistas que também se reuniram com Dilma e Palocci em seguida revela o motivo da desistência de Ciro. "Ele aceitaria o desafio da Saúde, mas como esta pasta já está compromissada, ele não aceitou voltar para a Integração Nacional", explicou a fonte.
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