José diz que tem pouco para comer (Foto: Kleber Tomaz/G1) |
Por Kleber Tomaz, G1 SP
O cearense que deixou a cidade Russas há cinco meses para "tentar melhorar a vida" na capital teve calçados e roupas levados enquanto dormia ao relento, ele e sua família escapou da morte no prédio que pegou fogo e desabou no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo.
Acordado pelo barulho da porta de ferro da padaria próxima, ele se levantou enrolado em uma coberta que recebeu de doação. Agora, sem moradia, pede ajuda a uma tia em Fortaleza para voltar ao estado onde nasceu.
Vestido com a camisa do São Paulo e cobertas, José Carlos de Jesus, 30, se alimentou com maçãs e água, doados à Assistência Social e repassados a quem ficou dormindo no Largo do Paissandu, vizinho ao edifício que caiu.
Quem fez o cadastro na prefeitura à espera de uma nova moradia reclama da falta de indicação de local para ir.
“Estamos eu, a mulher e as crianças na rua. O cachorro morreu”, disse José Carlos de Jesus, 30, enrolado numa coberta para se proteger do frio.
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