sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Tasso lidera lista dos políticos mais bem avaliados

Tasso Jereissati (PSDB-CE) teve sua atuação parlamentar destacada em ranking feito por portal especializado em avaliar desempenho de políticos ( Foto: Ag. Senado )
Diário do Nordeste
O senador cearense Tasso Jereissati, presidente em exercício do PSDB, é o parlamentar brasileiro mais bem avaliado, de acordo com o ranking realizado pelo portal www.politicos.org.br, que acompanha o desempenho dos políticos brasileiros. O cearense aparece em primeiro lugar na lista com423 pontos.

No quesito "presença nas sessões", que compara o percentual de faltas do parlamentar com a média de faltas dos demais políticos, Tasso Jereissati soma 12 pontos, tendo 26 faltas justificadas e apenas uma que não foi.

Em outro item, o cearense soma 360 pontos em "qualidade legislativa", que considera, principalmente, a contribuição ao combate à corrupção, aos privilégios e ao desperdício de verbas.

Ranking

O portal é uma iniciativa apartidária que avalia o desempenho de parlamentares de todo o Brasil, a partir de informações referentes a gastos, assiduidade, ativismo legislativo, debate parlamentar, fidelidade partidária e processos judiciais.

O site destaca que "o ranking classifica os senadores e deputados federais do melhor para o pior. Sabemos que existe uma enorme quantidade de corruptos e incompetentes na política brasileira. No entanto, se votarmos em massa nos melhores, incentivaremos uma melhoria no panorama político do Brasil. Nossa meta é oferecer informação para ajudar de forma objetiva as pessoas a votarem melhor, levando em consideração principalmente o combate à corrupção, privilégios e desperdício da máquina pública".

Outros nomes cearenses aparecem no ranking dos mais bem avaliados do Ceará. Depois de Tasso, aparece em 55º lugar o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB), com 295 pontos. Em seguida, na posição 57, é o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB) que figura entre os três melhores políticos do Estado, com 294 pontos.

Programa político

Em programa do PSDB, veiculado em rede nacional na noite de ontem, o PSDB afirmou que a legenda errou ao aceitar como "natural" o que chamou de "troca de favores individuais" em prejuízo "da verdadeira necessidade do cidadão brasileiro".

No vídeo, um ator contratado também afirma que o PSDB errou "cada vez" que cedeu ao jogo da "velha política".

"O PSDB sabe que é a hora de assumir os seus erros. Acabamos aceitando como natural o fisiologismo que é a troca de favores individuais e vantagens pessoais em detrimento da verdadeira necessidade do cidadão brasileiro. Temos que revisar nossos erros, temos que nos conectar com as pessoas. Erramos cada vez que cedemos ao jogo da velha política", diz trecho da propaganda.

Autocrítica

A divulgação de um vídeo de autocrítica era cobrada pela ala do partido descontente com escândalos de corrupção envolvendo alguns filiados.

Na propaganda exibida ontem, os tucanos falam em "escândalos de corrupção revelados nos últimos governos" e criticam o atual sistema de governo e defendem uma mudança para o parlamentarismo.

Na visão do PSDB, o presidencialismo de coalizão "ficou antigo e ganhou muitos vícios". Um locutor diz que o modelo, "que pode ter funcionado no passado", se transformou em um "presidencialismo de cooptação".

"Presidencialismo de cooptação é quando um presidente tem que governar negociando individualmente com políticos ou com partidos que só querem vantagens pessoais e não pensam no País. Uma hora apoia, outra não. E, quando apoia, cobra caro", afirma o narrador durante a propaganda.

Parlamentarismo

O vídeo resgata o manifesto de criação do PSDB, de 1988, que defendia a adoção do parlamentarismo no País. A sigla voltou a defender abertamente a adoção do sistema nos últimos dias.

No sistema parlamentarista, o governo fica sob o comando do primeiro-ministro, que precisa formar maioria no parlamento. A figura do presidente continua existindo, mas exclusivamente para a função de chefe de Estado, de caráter mais formal e com menos poder nas decisões políticas. "No caso de uma crise política, ou por falta de apoio, de um grande problema econômico, ou corrupção, o presidente tem o poder de dissolver todo o Parlamento e convocar novas eleições Ou todo mundo trabalha junto para o mesmo programa ou todo mundo cai fora junto", diz a mensagem do partido.

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