A quarta etapa da Operação Andaime foi deflagrada no início desta sexta-feira (27) para cumprir cinco mandados de prisão, sendo quatro prisões preventivas e uma prisão temporária, além de 12 conduções coercitivas e 22 mandados de busca e apreensão. A força-tarefa da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União (CGU) ainda prevê sequestro de bens móveis e imóveis. As ações acontecem nas cidades de João Pessoa, Bayeux, Cajazeiras e em Jaguaribe, no Ceará.
O processo corre em segredo de justiça e por isso a Polícia Federal não deve repassar mais detalhes sobre a força-tarefa. O MPF pediu a quebra do sigilo, determinado pela Justiça Federal em Sousa.
De acordo com o MPF, a quarta etapa da operação é resultado da continuidade de outras fases investigativas, destinadas a apurar irregularidades em processos licitatórios e contratações públicas em prefeituras da Paraíba. Entre as fraudes foram identificados problemas em procedimentos licitatórios, desvios de recursos públicos, lavagem de dinheiro por intermédio de empresas fantasmas, venda de notas fiscais frias e emissão irregular de boletins de medição de obras públicas.
Em Cajazeiras, as condutas delituosas relacionadas a obras de pavimentação contratadas entre 2008 e 2016 persistiram mesmo após deflagração da primeira fase da operação. As obras na cidade do Sertão da Paraíba envolveram a alocação de verbas superiores a R$ 27 milhões, majoritariamente vindas de repasses firmados com o governo federal, por meio dos ministérios das Cidades e do Turismo.
A operação foi denominada Andaime em razão das fraudes terem acontecido em empresas do ramo da construção civil, com a participação de diversos engenheiros e fiscais de obras das prefeituras.
Do G1 PB
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