Mais problemas fora de campo para Neymar, o principal jogador de futebol brasileiro. O Ministério Público da Espanha pediu dois anos de prisão para o atacante do Barcelona. Os procuradores apresentaram nesta quarta-feira, 23, acusações de suspeita de corrupção em função de manobras no contrato e negociações quando da contratação dele pelo clube espanhol.
A procuradoria também recomenda pena de 60 meses de prisão ao ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell, responsável pelo contrato com Neymar e por sua contratação quando era dirigente do clube.
À justiça espanhola, o fundo de investimento DIS também apresentou acusações contra Neymar e família, Josep Maria Bartomeu, Sandro Rosell - atual e ex-presidente do Barcelona -, Odílio Rodrigues, os dois dois clubes envolvidos na transferência do jogador e empresas pertencentes ao brasileiro e sua família.
De acordo com o jornal espanhol "Marca", a empresa quer que todos os envolvidos fiquem inabilitados de exercerem funções no futebol. Caso isso seja acatado, Neymar teria que parar de jogar.
A DIS pede um total de oito anos de prisão para Bartomeu e Rossel por dois delitos, um de corrupção e outro de estelionato, e cinco anos para Neymar, que é acusado de ter agido de forma corrupta. Já sua família é suspeita de omitir o valor verdadeiro da transação do craque para o Barça, que se deu em 2013.
Cabe ressaltar que a venda do atleta foi fixada em em 17,1 milhões de euros (R$ 60,8 milhões). O fundo de investimentos detinha 40% dos direitos de Neymar, enquanto o Santos possuía 55%, e Teísa, 5%.
TUDO COMEÇOU EM...
Em 2015, a DIS denunciou Santos, Barcelona, Neymar e a família do atacante. A empresa alegou que os contratos da negociação que levaram Neymar à Catalunha foram adulterados para diminuir os lucros dos terceiros, o que teria gerado uma fraude de 40 milhões de euros (R$ 151 milhões, na cotação atual). No mesmo ano, a Justiça Espanhola acatou a acusação. (Portal Esportes O POVO com Agência Lance)
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