Estudante garantiu prêmio em Nova York (FOTO: Divulgação) |
Natural de Iracema, no interior do Ceará, Helyson Lucas Bezerra, de 20 anos, foi aluno do curso técnico em Meio Ambiente do campus de Limoeiro do Norte do IFCE. Mas o esforço o levou para outros patamares. Ele conquistou a medalha de ouro na Genius Olympiad, em Nova York, nos Estados Unidos.
A competição é uma das mais renomadas do mundo que apresenta projetos de estudantes do ensino médio sobre questões ambientais. Helyson conseguiu unir conhecimento científico e popular para desenvolver, ainda em 2013, o projeto “Ação sinergética de antiviral natural”.
Com a mistura de acerola, caju, goiaba e óleo de romã, ele preparou o que denomina de polpa, que se mostrou um poderoso antiviral a base apenas de frutas. A orientadora Renata Chastinet conta que foram realizados testes em pessoas que tomaram o medicamento natural e em outras em quem foi ministrado remédio industrializado.
Aquelas pessoas que tomaram a polpa tiveram melhora no sistema imunológico, com aumento de leucócitos, redução de sintomas e destruição mais rápida do vírus. Para Helyson, a descoberta oferece um produto natural, eficaz e barato, podendo atender grande parcela da população.
Efeito estufa
Helyson não foi o único cearense a se destacar na Genius Olympiad 2016. A estudante Adriana Mendes, 20 anos, que cursa Agronomia no IFCE de Limoeiro e Técnico em Administração na Escola Normal, no mesmo município, teve seu trabalho certificado pela comissão julgadora da competição. Sua pesquisa, orientada pelas professoras Renata Chastinet e Keline Albuquerque, com coorientação da também docente Karlucy Farias, utiliza simulação em laboratório para analisar o comportamento das plantas sob a ação do efeito estufa nos próximos dez anos.
Na análise, foram utilizadas plantas de moringa, conhecida pela sua alta resistência a diferentes condições climáticas e pela sua capacidade de servir para alimentação tanto humana quanto animal. Como o impacto com a moringa foi alto num cenário simulado, diante do efeito estufa, o próximo passo é tentar desenvolver, com melhoramento genético, uma planta com mais capacidade de suportar e absorver a incidência de CO2.
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