segunda-feira, 6 de junho de 2016

Integrantes do Partido Progressista discutem unidade

Deputado federal "Macedão" diz que o partido entendeu o seu
voto contra o impeachment ( FOTO: FABIANE DE PAULA )
Após discussão e até judicialização para saber quem comanda o Partido Progressista (PP) no Ceará, integrantes da sigla estão procurando unidade, e nesta segunda-feira todas as lideranças do grêmio devem se reunir para garantir o consenso em torno da aliança com o governador Camilo Santana. A informação é do deputado federal Macedo, um dos que votaram contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara.

Em consequência da votação do impeachment da presidente, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), chegou a destituir a atual direção do partido no Ceará e passou o comando do diretório regional ao deputado federal Adail Carneiro, que votou favorável ao impedimento da petista. O voto do parlamentar surpreendeu governistas e até opositores, pois, Carneiro havia se comprometido em votar contra o impedimento da petista.

Logo após receber o comando do partido, o deputado recebeu duras críticas de parlamentares do PP na Assembleia, que diziam não se sentir representados por ele. No entanto, em maio passado a Justiça estadual devolveu para o ex-deputado federal Padre José Linhares e para o prefeito de Massapê, Antônio Albuquerque, o comando do grêmio no Ceará.

Para Macedo, tudo está tranquilo no partido. "Provavelmente, nesta reunião segunda-feira, vamos definir as metas do partido para se manter junto com o Governo Camilo Santana, ficar na base de apoio para dar governabilidade a ele", disse. Segundo o parlamentar, houve "um pequeno desgaste" na legenda, mas este já foi superado e toda a bancada está comprometida com o governador

"A situação no partido está a mais cômoda possível. O PP está unificado, e agora assumindo os espaços que foram criados no novo Governo Federal. A questão do impeachment está sendo trabalhada em processo que será votado no Senado. O partido entendeu meu voto de maneira normal, porque a questão do impeachment é muito difícil de criar um consenso".

   

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