A gravação de Sérgio Machado divulgada pela Folha de S.Paulo não é o primeiro caso de registros desse tipo na Operação Lava-Jato. |
Com a divulgação da conversa gravada entre Romero Jucá e Sérgio Machado, vazada por este, os chamados 'caciques' do PMDB estão temerosos de que o ex-presidente da Transpectro possa ter registrado outras conversas "comprometedoras", tornando-as públicas a qualquer momento. As informações são do blog de Gerson Camarotti, do G1, jornalista da Globo News.
Uma das preocupações principais é a de que uma reunião com José Sarney, Jucá e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), proposta por Sérgio Machado, mas não aceita, também pudesse ter sido gravada caso tivesse acontecido.
Além disso, de acordo com Camarotti, a proximidade de Machado com a cúpula do PMDB no Senado tem preocupado não só o 'alto clero' do partido em questão, mas também políticos do PSDB, abertamente apoiadores do impeachment da presidente Dilma Rousseff e envolvidos diretos na composição do atual governo interino de Michel Temer.
Gravações na Lava-Jato
A gravação de Sérgio Machado divulgada pela Folha de S.Paulo não é o primeiro caso de registros desse tipo na Operação Lava-Jato.
O ex-senador petista Delcídio do Amaral teve sua prisão decretada e seu mandato cassado por uma gravação realizada por Bernardo Cervró, e o próprio Delcídio gravou e tornou pública uma conversa com o então ministro da Educação, Aloízio Mercadante.
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