Considerado pelo Palácio do Planalto o último bastião da governabilidade no Congresso, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nessa quinta-feira (31) que a decisão de seu partido de abandonar a base governista foi “precipitada” e não representa “um movimento consistente”.
Ao avaliar a antecipação da reunião do diretório nacional – na convenção nacional do partido, ficou acertado que esse encontro seria somente em 12 de abril – Renan falou em “precipitação” e descreveu uma série de desencontros dentro do PMDB a partir da ocasião.
“Essa reunião do PMDB sem dúvida foi uma reunião precipitada, porque havia um acordo na convenção partidária, que elegeu a chapa única, que as moções seriam apreciadas apenas pelo diretório e não naquela convenção. Aquela convenção, era o acordo, elegeria a chapa única que tinha como presidente do partido, o presidente Michel Temer, com a participação das demais correntes partidárias.
A convenção surpreendeu a muitos votando a moção e como consequência de votação da moção realizou a reunião do Diretório Nacional para definir com relação ao afastamento do governo”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário