O governador Camilo Santana inaugura nesta sexta-feira (27), às 10 horas, o Centro de Treinamento do Trabalhador Cearense (CTTC). O objetivo do equipamento é a capacitação e a formação de mão de obra dos trabalhadores cearenses, com atividades principalmente voltadas para o Porto do Pecém. De acordo com a assinatura de um termo de cooperação, foi autorizada a cessão de uso do CTTC ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), que vai oferecer cursos nas áreas de Metalmecânica, Alimentos, Logística e Transporte, Construção Civil e Petroquímica, dentre outras.
O CTTC está localizado no entroncamento das rodovias CE 085 (Estruturante) e CE 422, próximo ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Irá possibilitar a formação inicial e continuada de cerca de 1,2 mil pessoas por ano. A ideia é capacitar trabalhadores das cidades de São Gonçalo do Amarante, Caucaia, Paracuru, Maracanaú, Maranguape, Paraipaba, Pentecoste e Fortaleza, entre outros municípios.
Para o funcionamento do CTTC, foram investidos recursos da ordem de R$ 33.742.623,54 em obras e equipamentos. O montante veio do tesouro estadual e do MCTI. O novo centro conta com uma área total de 9,1 mil m², contemplando as áreas administrativas e de ensino, cozinha semi-industrial, três laboratórios e um auditório com capacidade para 275 pessoas.
Para o secretário Inácio Arruda, o grande diferencial do novo centro é o alinhamento, de fato, das demandas exigidas pelo mercado com a oferta de qualificação. “O CTTC é uma instituição de ensino profissional, que vai oferecer formação técnica de qualidade a profissionais que atendam diretamente as necessidades das indústrias localizadas no CIPP. Os trabalhadores formados no novo centro atuarão dentro das empresas, numa experiência inovadora. Este é o grande diferencial, que vai alinhar a oferta de qualificação à demanda de profissionais exigida pelos empresários, dando à população mais inserção no mercado de trabalho”, destaca.
Ainda de acordo com o secretário, a importação de força de trabalho também deverá diminuir com o funcionamento do CTTC. “As pessoas formadas estarão aptas para atuar nos diversos setores existentes dentro do Pecém. Além disso, o Estado também não precisará importar mão de obra, pois terá força de trabalho suficiente aqui”, finaliza.
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