A apresentação do Projeto de Telemedicina feita pelo deputado federal Ariosto Holanda (Pros) ao secretário Giles Azevedo, assessor especial da presidente Dilma Rousseff, abriu portas no governo federal. Nesta semana, a proposta foi discutida com a equipe técnica da Casa Civil e com o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão que, segundo o parlamentar, demonstraram grande interesse na proposta.
“O próximo passo será a convocação do Ministério da Saúde para definir um piloto para o projeto no contexto da realidade do sistema de saúde”, informou Ariosto Holanda. O deputado lembrou que o ministro das Comunicações, André Figueiredo, na audiência pública, nesta semana, na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, disse que o projeto de Telemedicina pode contar com o apoio do Ministério.
Indagado por Ariosto Holanda, André Figueiredo garantiu também que não havia dificuldade nenhuma para o Ministério das Comunicações liberar sinal para emissoras de rádio FM para todos os campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), relata o deputado. O projeto de Telemedicina proposto contempla as fases de gestão hospitalar à distância com uso dos modernos recursos da tecnologia da informação em hospitais e postos de saúde e educação à distância para capacitar o corpo técnico administrativo do hospital ou dos centros de saúde com cursos regulares e de extensão.
A telemedicina é a função que possibilita a recepção por telemetria numa central de laudos dos exames feitos à distância, e a transmissão como resposta dos respectivos diagnósticos. São exemplos os exames feitos à distância de raios-X, mamografia, eletrocardiograma, tomografia, ultrassonografia, ressonância magnética, exames dermatológicos e outros.
O projeto tem por objetivo implantar em hospitais e centros de saúde do interior a infraestrutura de telemedicina que possibilitará, a partir de uma central de saúde na capital, realizar atividades de monitoramento remoto de sinais biológicos. Servirá também para tomada de decisão ou segunda opinião médica para fins de diagnóstico, educação em saúde à distância e gestão hospitalar à distância.
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