Yasmine foi hospitalizada no mês de setembro com uma dor de garganta e descobriu que tinha um tipo de leucemia raro. Foto: Reprodução/ Instagram |
A história da pequena Yasmine Holanda Magalhães vem comovendo internautas nas rede sociais e alertando para a importância da doação de medula óssea. Yasmine tem dois anos e meio e foi diagnosticada, no último dia 15 de outubro, com Leucemia Mielomonocítica Juvenil, um tipo raro da doença que não pode ser vencido com auxílio de nenhum tratamento quimioterápico.
A menina precisa de um transplante de medula óssea e agora corre contra o tempo para encontrar um doador compatível, de acordo com a tia, Wanda Magalhães. Familiares de Yasmine iniciaram uma campanha para mobilizar possíveis doadores por meio das redes sociais e, e m menos de três dias no ar, foram quase de 3 mil apoiadores no Facebook e mais de 350 publicações no Instagram com a hastag “#ajudeamine”.
As pessoas que participarem da campanha, realizando cadastro no Hemoce, entrarão no Registro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) e podem ajudar a salvar a vida da pequena cearense ou de qualquer outro paciente que espera um transplante, pois a doação não é direcionada, como acontece em bancos de sangue, por exemplo. Em média, a chance de achar um doador compatível no banco nacional é de 1 em 100 mil. No registro mundial as chances são ainda menores: 1 para 1 milhão.
O Ceará tem mais de 147 mil doadores cadastrados e, de acordo com o Hemoce, o Estado alcançou uma média de 1 transplante por mês no ano de 2014. A falta de informação ainda é um dos fatores que mais afastam os colaboradores do Redome, como explica Alexandra Moraes, assistente social do hemocentro: “Muita gente ainda acredita que o transplante é feito a partir de uma parte do osso, o que dificulta a doação”. A médula é o tecido encontrado no interior dos ossos e tem a função de produzir os glóbulos vermelhos, brancos as plaquetas. A quantidade de medula doada representa apenas 10% da medula total. 15 dias após o transplante, a medula do doador já estará recomposta.
Saiba como doar:
1) Dirija-se até um dos postos de coleta do Hemoce e faça o cadastro;
2) O órgão coleta 10ml de sangue, que será analisado e enviado ao cadastro nacional;
3) Caso seja compatível, o Redome/ Hemoce entra em contato e o doador é convidado a fazer outros exames de compatibilidade genética. e o perfil coincidir com o do paciente que precisa do transplante, o voluntário decide se realmente quer doar;
– É preciso ter entre 18 e 55 anos; não ter tido câncer e apresentar documento de identidade.
– A quantidade de medula doada é de apenas 10% da medula total. Em 15 dias ela já estará recomposta.
Doadores precisam atualiza cadastro:
O cadastramento é realizado uma única vez, entretanto, o doador precisa manter os dados atualizados para que os órgãos possam entrar em contato, caso seja identificada uma compatibilidade. As alterações na ficha de registro podem ser feitas pelo email: nucleo.medula@hemoce.ce.gov.br ou pelo site do Redome.
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