quarta-feira, 29 de julho de 2015

Mais Médicos levou profissionais a todos os municípios brasileiros, destaca Chioro

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Para Arthur Chioro, o programa Mais Médicos ampliou e qualificou o sistema de atenção básica em todo o Brasil. Foto: RafaB/ Blog do Planalto
O Programa Mais Médicos modificou a realidade do atendimento básico em todo o Brasil, segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro. A avaliação sobre o desempenho do programa foi feita durante o lançamento do Dialoga Brasil, nesta terça-feira (28). O Mais Médicos permitiu levar atendimento a 63 milhões de brasileiros e a meta é chegar a 2018 garantindo atendimento a 70 milhões de pessoas.
Com esses resultados, o programa despertou a atenção de vários países, como o Chile, que estão vindo ao Brasil para saber como implantar ações semelhantes. E a partir de agora também estará disponível para sugestões na nova plataforma lançada hoje, onde poderá receber sugestões enviadas pela sociedade.

De acordo com Chioro, o Mais Médicos ampliou e qualificou o sistema de atenção básica em todo o Brasil, garantindo que os profissionais cheguem à população que mais precisa de atendimento. “O Brasil tinha em 2013 1,8 médicos por mil habitantes, alguma coisa em torno de 384 mil médicos concentrados com uma formação de especialistas, muito distante daquilo que nós precisávamos. Nós temos um planejamento de chegar a 2026 com 600 mil médicos, o que significa elevar para 2,7 médicos por mil habitantes, que é o padrão que o Reino Unido tem hoje”, analisou o ministro.

Para isso, Arthur Chioro afirma que será necessário investir na ampliação e qualificação do programa. “Por isso todo esse movimento de ampliação das faculdades de medicina, interiorização, criação das residências médicas, inclusive no interior, para que esses médicos não se formem e migrem novamente para os grandes centros”, garantiu.

O resultado desse esforço do governo será a presença efetiva dos profissionais de medicina em todo o País. “O que nós queremos é garantir aquilo que hoje já é uma realidade: não há mais municípios no Brasil que não contam com a presença de um médico. Não há mais equipes de saúde da família que trabalham sem a presença do médico”, frisou.

Apenas com a atenção básica estruturada será possível lançar o Mais Especialidades, garante Chioro. “Nós conseguimos resolver 80, 85% dos motivos que levam alguém a procurar serviços de saúde. Isso desafoga as emergências, isso permite criar o Mais Especialidades. Imagine criar o Mais Especialidades sem atenção básica estruturada. Seria um caos. Seria uma quantidade de recursos irracionalmente colocados no sistema”, disse.

Chioro comemorou também o resultado da seleção de novos profissionais em 2015, quando 100% das vagas foram preenchidos por médicos brasileiros. “Cem por cento das vagas foram preenchidas por médicos brasileiros; 92% por médicos com diploma validado e 8% com brasileiros formados no exterior. Nenhuma vaga das novas vieram para médicos estrangeiros. Ou seja, nós viveremos um momento de transição onde a participação, o controle social vai ser fundamental”, finalizou.

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