Renato Janine Ribeiro (e) disse que número de novos financiamentos superou a expectativa, em coletiva, ao lado do secretário Luiz Cláudio Costa (d)
FOTO: ABR
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Brasília. O Ministério da Educação não tem dinheiro para assinar novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) neste semestre, disse o secretário executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa.
Ele informou que o ministério não foi notificado da determinação judicial para reabertura do prazo de inscrições e adiantou que recorrerá da decisão. Luiz Cláudio explicou que "mesmo que (o prazo para inscrições) seja reaberto, será inútil", porque foram reservados R$ 2,5 bilhões para o Fies; o limite foi atingido e não será possível financiar novos contratos neste semestre. O Fies registrou 252.442 novos financiamentos em instituições privadas de ensino superior, segundo balanço do ministério.
O prazo para novos contratos foi encerrado no último dia 30 e mais de 500 mil candidatos buscaram o financiamento. O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse que o número superou a expectativa de 250 mil novos contratos. Neste ano, as normas do Fies foram mudadas.
Além de obter nota superior a zero na redação, os candidatos precisaram chegar a pelo menos 450 pontos na média das provas do Exame Nacional do Ensino Médio. Para renovação dos contratos em andamento, o prazo vai até o dia 29 de maio. Faltam ser renovados 148.757 contratos, de acordo com o MEC.
Segundo semestre
Ribeiro disse também ontem que a abertura de uma nova edição do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) no segundo semestre do ano dependerá da capacidade orçamentária da União, que ainda não está definida. "Se vamos ter uma nova edição é claro que estamos trabalhando nisso e temos todo interesse, mas não podemos prometer algo que não temos certeza", disse Janine.
Mediação no Paraná
O ministro da Educação disse ainda ter oferecido, por mais de uma vez, o apoio do Ministério da Educação para mediar busca por solução da greve de professores da rede estadual do Paraná.
Segundo ele, o governo de Beto Richa (PSDB) não deu nenhum retorno. No dia 29 de abril, dezenas de professores foram feridos em confronto com a Polícia, em Curitiba.
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