O volume de água que desceu os rios e atingiu os reservatórios
das hidrelétricas da Região Sudeste do país em janeiro deste ano foi o
menor em 84 anos, diz ONS
Arquivo DN
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O volume de água que desceu os rios e atingiu os reservatórios das hidrelétricas da Região Sudeste do país em janeiro deste ano foi o menor em 84 anos.
Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), a chamada
energia afluente, que é a água das chuvas que atingem os rios que
desembocam nos reservatórios das usinas, em janeiro, foi 38,04% da média histórica.
O operador avalia a vazão dos rios em áreas com represas de usinas
hidrelétricas desde 1931. Em 1953, ocasião do pior janeiro da história
até então, a energia afluente havia sido de 44,60% da média histórica.
Considerado a caixa d'água do sistema de elétrico brasileiro, o Sudeste
é a região que possui a maior quantidade de reservatórios do País. Sua
capacidade de reservar água é três vezes maior que a do Nordeste, o
segundo colocado.
O ONS já informou, em relatório, que a expectativa para fevereiro é que
a chuva não caiará nos lugares certos e o volume de água que chegará
aos reservatórios no Sudeste continuará baixo, de 52% do verificado na média histórica para o mês.
Caso a energia afluente, portanto, se confirme como cerca de metade da
média histórica, os níveis dos reservatórios subirão para 19,7% ao final
de fevereiro, o que não mudaria de forma significativa o nível de
16,6%, registrado no última terça-feira (3).
Mesmo com as chuvas no Sudeste, o nível dos reservatórios não estão subindo de nível de uma maneira geral no Sudeste.
Há um mês, o nível estava em 19,6%. Há um ano, em fevereiro de 2014, estava em 39,6%
Folhapress
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