O juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública de Fortaleza, Martônio Pontes de Vasconcelos decretou, ontem, um novo afastamento, desta vez por período indeterminado, do vereador Aonde É das funções na Câmara Municipal. Na mesma decisão o magistrado tornou indisponível os bens do vereador e a quantia de até R$ 700 mil de suas contas bancárias. Também foram afastados de seus cargos na Câmara, assessores do vereador.
O pedido de afastamento e de indisponibilidade dos bens feito por representantes do Ministério Público do Estado. Os promotores, dentre eles Ricardo Rocha, entraram com uma Ação Civil Pública por improbidade administrativa, organização criminosa e formação de quadrilha ou bando contra o vereadores e assessores dele na Câmara.
O magistrado afirmou, na sua decisão cautelar, que o relato dos representantes do MP na ação parece uma delação criminal com fatos escabrosos. "A inicial mais parece uma delação criminal, recheada de fatos escabrosos que estão acontecendo em nossa cidade, às vistas do povo, da imprensa, do MP, do Poder Judiciário e dos próprios órgãos a quem compete a fiscalização das contas públicas", escreveu, antes de determinar parte das medidas solicitadas na ação.
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