Tereza Campello afirmou que sua Pasta fará parte de um esforço para reduzir gastos
Foto: Agência Brasil
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São Paulo. A ministra do Desenvolvimento Social,
Tereza Campello, foi reconduzida ao cargo ontem. No fim da cerimônia, em
entrevista aos jornalistas, ela disse que o programa Bolsa Família não
sofrerá cortes e que sua pasta, assim como outros ministérios, fará
parte de um esforço para reduzir gastos.
"Existe um esforço conjunto de reduzir custos da maquina
administrativa. Sempre é possível melhorar o gasto público. Faremos
parte do esforço, sem reduzir direitos. Esta é a orientação da
presidente", salientou.
Sobre as conquistas dos últimos anos, Campello enfatizou o investimento
na área social. Para este ano, estão previstos cerca de R$ 70 bilhões. A
ministra também chamou atenção para áreas onde os recursos são gastos,
como acesso à água e educação. "Acho que o grande legado dessa ação
conjunta é o trabalho intersetorial com as áreas de saúde e educação",
ressaltou.
Entre os desafios da pasta para os próximos quatro anos de governo, ela
destacou a geração de oportunidades. "Temos um desafio grande com a
qualificação profissional, porque nos interessa aproximar cada vez mais o
público da qualificação profissional com as vagas de emprego no
Brasil", disse a ministra.
Outro destaque foi a luta contra o preconceito à população mais pobre.
"Nós temos um desafio grande. Há um esforço para reduzir o preconceito
contra a população pobre, que é trabalhadora e quer oportunidades. Este
esforço é de todo Brasil".
No discurso de posse, Tereza a Campello registrou as ações realizadas
pelo ministério. Lembrou, por exemplo, a antecipação do cumprimento de
metas do programa Brasil sem Miséria. "Fizemos tudo que nos
comprometemos a fazer. Aliás, fizemos mais do que prometemos. Batemos
todas as metas antes do prazo", concluiu.
Campello também que nenhum "direito" será afetado pelo corte de gastos e
usou o evento para criticar os gastos sociais no governo Fernando
Henrique Cardoso. Segundo ela, "dois meses de Bolsa Família equivalem a
mais de 8 anos somados, atualizados, de tudo o que se gastou" no governo
do tucano.
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