A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regulamenta os
planos de saúde, aprovou uma proposta para diminuir o grande número de
cesarianas que são feitas no Brasil. Agora, as mulheres que têm plano de
saúde serão orientadas a realizar parto normal quando possível.
A gestante terá acesso aos percentuais de partos normais e das
cesarianas do médico e do hospital. O plano de saúde será obrigado a
repassar as informações, caso contrário, será multado.
Também foi criada uma caderneta, parecida com a do SUS, com o registro de todo o pré-natal.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, destacou que a mulher deve esperar
entrar em trabalho de parto para o médico analisar a situação e decidir
se tecnicamente há indicação de cesariana.
Os médicos e hospitais só receberão pelos partos se preencherem um
relatório completo dos procedimentos desde que a mulher entrou em
trabalho de parto. É o chamado partograma, mais um mecanismo para tentar
diminuir as cesarianas que não tenham justificativas. As medidas
começam a valer em seis meses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário