domingo, 25 de janeiro de 2015

Água deve ser priorizada para consumo humano

No Ceará, a média do volume dos reservatórios está com 20% da capacidade, o que pode ocasionar, em breve, medidas de priorização do uso da água
No Ceará, a média do volume dos reservatórios está com 20% da capacidade, o que pode ocasionar, em breve, medidas de priorização do uso da água
 
A escassez de água é um problema que afeta, hoje, grande parte do País. No Estado do Ceará, a média do volume dos reservatórios está com apenas 20% de sua capacidade, o que pode ocasionar, em breve, medidas de priorização do uso da água para abastecimento humano, conforme a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).
O presidente interino do órgão, João Lúcio Farias, esteve na última sexta-feira na sede do Ministério Público do Ceará (MP), solicitando apoio para ações de conscientização do uso da água e para garantir que o recurso seja utilizado em prioridade no abastecimento humano. Segundo explanou, a probabilidade de 64% do Ceará enfrentar mais um ano de seca, baseado em relatório da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), foi o determinante para que a Cogerh, em todas as bacias, priorize o uso da água para o consumo humano.

Nova reunião
Durante o encontro, uma nova reunião foi agendada para a próxima sexta-feira (30), na sede da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), quando serão definidas possíveis medidas a serem adotadas. Na ocasião, haverá a presença dos 12 promotores de Justiça do Interior do Estado, onde se encontram as bacias hidrográficas; representantes da Polícia Militar do Estado do Ceará; a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace); além da Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma).
"O objetivo é expor aos promotores a situação atual do Estado e, a partir daí, debater quais soluções serão adotadas e como fazer para que essas soluções tenham eficácia", disse o promotor de Justiça Amisterdan de Lima Ximenes.
Entre as medidas adotadas, conforme o promotor, haverá ações para redução de gastos desnecessários, a escavação de poços profundos e a construção de adutoras, por exemplo.
A assessoria da Casa Civil informou que os grupos de trabalho seguem desenvolvendo o tema e posteriormente mais informações serão passadas.
Renato Bezerra
Repórter

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