segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Congresso volta em 2015 sem José Sarney, Pedro Simon e Eduardo Suplicy

José Sarney deixa o Senado, e a vida pública, dizendo-se
arrepedido por não ter optado pela aposentadoria antes
José Sarney deixa o Senado, e a vida pública, dizendo-se arrependido por não ter optado pela aposentadoria antes

O Senado Federal viveu, nas últimas semanas, momentos políticos importantes com as despedidas em plenário de homens e mulheres que nos últimos anos foram atores importantes do cenário público nacional. Três casos chamaram atenção com mais força: os de José Sarney (PMDB--AP), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Pedro Simon (PMDB-RS). Juntos, quase 100 anos de mandatos e a presença em alguns dos eventos importantes históricos que o país experimentou nas últimas décadas.

Sarney sequer disputou reeleição, mas Suplicy e Simon foram derrotados em seus projetos de renovar mandato no Senado, o que lhes garantiria mais oito anos de Casa. Os três subiram à tribuna nos últimos dias para pronunciamentos de despedida. Mais enfático deles, o maranhense José Sarney, que é senador pelo Amapá, admitiu como “erro político” sua opção por continuar na vida pública mesmo depois de exercer a a presidência da República, posto mais alto da política nacional.

Cada um com sua personalidade própria, os três abrem lacunas importantes na política nacional, especialmente nos casos de Sarney e Simon, já octagenários, o que indica que dificilmente voltarão à vida pública. Para preenchê-las, quem fica precisará trilhar um longo caminho a partir de agora.

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