José Sarney deixa o Senado, e a vida pública, dizendo-se arrependido por não ter optado pela aposentadoria antes |
O Senado Federal viveu, nas últimas semanas, momentos políticos
importantes com as despedidas em plenário de homens e mulheres que nos
últimos anos foram atores importantes do cenário público nacional. Três
casos chamaram atenção com mais força: os de José Sarney (PMDB--AP),
Eduardo Suplicy (PT-SP) e Pedro Simon (PMDB-RS). Juntos, quase 100 anos
de mandatos e a presença em alguns dos eventos importantes históricos
que o país experimentou nas últimas décadas.
Sarney
sequer disputou reeleição, mas Suplicy e Simon foram derrotados em seus
projetos de renovar mandato no Senado, o que lhes garantiria mais oito
anos de Casa. Os três subiram à tribuna nos últimos dias para
pronunciamentos de despedida. Mais enfático deles, o maranhense José
Sarney, que é senador pelo Amapá, admitiu como “erro político” sua opção
por continuar na vida pública mesmo depois de exercer a a presidência
da República, posto mais alto da política nacional.
Cada
um com sua personalidade própria, os três abrem lacunas importantes na
política nacional, especialmente nos casos de Sarney e Simon, já
octagenários, o que indica que dificilmente voltarão à vida pública.
Para preenchê-las, quem fica precisará trilhar um longo caminho a partir
de agora.
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