domingo, 28 de dezembro de 2014

Cid Gomes dá primeiras indicações sobre gestão do Ministério da Educação

Governador Cid Gomes fala sobre planos para a gestão do Ministério da Educação.
Governador Cid Gomes fala sobre planos para a gestão do Ministério da Educação.
Foto: Alan Marques

A principal bandeira levantada por Cid Gomes, durante entrevista ao jornal O Globo, foi a divisão do currículo por área de conhecimento no ensino médio. A medida permitiria aos estudantes um aprofundamento nas áreas que tem mais afinidade.
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O governador chama o atual modelo de "enciclopedista", porque exige a abrangência a todas as áreas do conhecimento, o que ele defende ser um dos causadores da evasão nessa etapa escolar.

"Se o jovem tem vocação mais para a área tecnológica, aprofundar matemática, física; se tem vocação mais para a área de humanas, poder ter sociologia, fiolosofia. Não forçar todos a terem tudo, como é hoje, que se obriga todos os alunos do ensino médio a terem conhecimento sobre todas as áreas. Como é uma novidade, vai de encontro à tradição de pelo menos 40 anos no país, deve ser precedido de uma grande discussão, vamos ouvir experiências de outros países, tem diversos modelos, mas acho que é possível mudar em quatro anos", disse ao GLOBO.
Sobre o financiamento da educação, Cid reconheceu a necessidade de mais recursos, mas elogiou o esforço recente do Congresso Nacional com o aumento do percentual do PIB para  área.

No projeto nacional para a educação, o futuro ministro afirmou que terá foco diferenciado no Norte e Nordeste para diminuir as desigualdades regionais. De acordo com ele, a principal frente de trabalho será a ampliação na oferta de escolas em tempo integral.

Questionado em relação a falta de participação específica na área da educação, Cid defendeu que obteve grande experiência como Governador, quando implantou Programa de Alfabetização na Idade Certa (PAIC), que acabou sendo adotado em âmbito federal com o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).

Sobre a sua indicação para o ministério, Cid Gomes diz não acreditar que entrou na cota política das indicações de partidos. Ele lembrou que sua legenda, o PROS, tem apenas 11 deputados e que se vê, acima de tudo, como um gestor.

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