segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Governo lança segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa

 
O Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) e da Agência de Defesa Agropecuária (ADAGRI), realizam nesta quarta-feira (5), o lançamento oficial da segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Ceará. A solenidade será na fazenda Lagoa dos Porcos (Grupo Bom Jesus) localizada no município de Caucaia.
Entretanto, a dose da vacina já está disponível nas lojas agropecuárias credenciadas e os produtores já podem realizar a vacinação do rebanho. A dose da vacina custa aproximadamente R$ 1,70 aproximadamente. Os produtores têm até o dia 2 de dezembro para vacinar o rebanho.

Na segunda etapa da campanha a ADAGRI pretende alcançar a meta de vacinar acima de 95% do rebanho em todos os municípios. Na primeira etapa da Campanha, em maio de 2014, foi vacinado 94,5% do rebanho de bovinos e bubalinos sendo mais de 88% das propriedades imunizadas. O Ceará conta aproximadamente com um rebanho de 2,6 milhões de cabeças de gado bovino e bubalino.
O Ceará foi reconhecido internacionalmente como zona livre de febre aftosa, com vacinação neste ano, no dia 29 de maio em Paris durante conferência da Organização Mundial de Saúde Animal – OIE, após auditoria realizada no Estado em fevereiro, onde foram avaliadas as ações que o Ceará está desenvolvendo no que diz respeito aos programas de sanidade animal executadas pela ADAGRI.
Segundo Augusto Júnior presidente da ADAGRI, “o Estado já está livre de febre aftosa com vacinação e esse é um grande detalhe. A doença, o vírus não está circulando, mas é necessário imunizar os nossos animais, para que esse vírus não venha adentrar no nosso Estado”, afirma.
O secretário do Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, destacou que o reconhecimento internacional como zona livre de febre aftosa vai permitir ao Estado do Ceará colocar em destaque a sua produção agropecuária. “Com este reconhecimento nós vamos exportar os nossos produtos de origem animal para a América Latina, Europa e Ásia, mas é necessário que os produtores continuem vacinando o rebanho”, destacou.

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