Beto Albuquerque, vice na chapa de Marina Silva, evitou que ela falasse sobre o caso
FOTO: AGÊNCIA CÂMARA
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São Paulo A direção do PSB promete explicar no início
desta semana sobre "as condições do contrato" do jato que era usado por
Eduardo Campos e caiu matando o então candidato a presidente da
República da sigla e outras seis pessoas.
A Polícia Federal investiga o uso da aeronave e trabalha com o
possibilidade de ela ter sido comprada por meio de caixa dois
empresarial ou da sigla.
A promessa de que o PSB vai abordar a polêmica compra foi feita
novamente na manhã ontem pelo novo candidato a vice da sigla, o deputado
Beto Albuquerque (PSB-RS).
Albuquerque já tinha dito na sexta-feira (22) que o PSB daria "todas as
explicações necessárias" sobre uma eventual irregularidade na
contratação da aeronave.
Blindagem
Marina Silva, que assumiu a candidatura da legenda ao Planalto, tem
sido poupada de falar sobre o assunto. Quando ela foi questionada a
respeito do tema durante visita ao Centro de Tradições Nordestinas, em
São Paulo, Albuquerque tomou a palavra.
"Sobre esse assunto eu prefiro responder", disse. "Primeiro que nós
continuamos querendo explicações sobre as razões do acidente: como o
avião caiu, porque na caixa preta não tinha nada guardado? Nesse
acidente perdemos nosso líder e seis outros companheiros que estavam a
serviço. Se a Polícia Federal está falando deve apurar", cobrou o
deputado.
Marina apenas acenou com a cabeça em sinal de aprovação às falas de seu
vice. Durante a agenda, ela posou para fotografias e destacou propostas
de campanha. Disse que, eleita, vai garantir a continuidade de
programas sociais, como o Bolsa Família.
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