O programa do governo federal está com chamadas abertas para graduação-sanduíche em 21 países. Os beneficiados ganharão bolsa de estudos |
O Programa Ciências sem Fronteiras, do governo federal, já implementou
56 mil bolsas de graduação-sanduíche no Brasil. No Ceará, 2.368
estudantes foram beneficiados e cursaram um período da universidade no
exterior. O Estado é o terceiro do Nordeste com maior número de alunos
contemplados, ficando atrás de Pernambuco e da Bahia.
A estudante Lysle Márjory é uma das cearenses que passou na seleção e foi para a Austrália, fazer um ano do curso de Engenharia de Petróleo.
Lysle é aluna da Universidade Federal do Ceará (UFC) e revela que um dos grandes aprendizados é a oportunidade de estudar matérias diferentes. “É muito interessante ver que profissionais que serão formados para o mesmo mercado estudam matérias completamente diferentes. A experiência está sendo fantástica”, reforça.
Walter Jhameson também está no exterior cursando Engenharia. O cearense mora no Canadá e estuda na Universidade de Guelph. Com previsão de retorno em dezembro, Walter ressalta a melhora na prática do inglês e as diferenças de ensino, pois possui menos aulas e mais trabalhos práticos. O jovem conta ainda que estagiou em uma multinacional. “Nunca aprendi tanto na minha vida. Tive treinamentos de equipamentos que são muito caros no Brasil”, revela.
O titular da Coordenadoria de Assuntos Internacionais da UFC e
coordenador institucional do Programa Ciência sem Fronteiras, Tito Lívio
Romão, explica que a instituição tem hoje, em média, 600 alunos no
exterior pelo programa. Segundo ele, é difícil precisar o número, pois
há alunos que já estão voltando e outros que foram recentemente.A estudante Lysle Márjory é uma das cearenses que passou na seleção e foi para a Austrália, fazer um ano do curso de Engenharia de Petróleo.
Lysle é aluna da Universidade Federal do Ceará (UFC) e revela que um dos grandes aprendizados é a oportunidade de estudar matérias diferentes. “É muito interessante ver que profissionais que serão formados para o mesmo mercado estudam matérias completamente diferentes. A experiência está sendo fantástica”, reforça.
Walter Jhameson também está no exterior cursando Engenharia. O cearense mora no Canadá e estuda na Universidade de Guelph. Com previsão de retorno em dezembro, Walter ressalta a melhora na prática do inglês e as diferenças de ensino, pois possui menos aulas e mais trabalhos práticos. O jovem conta ainda que estagiou em uma multinacional. “Nunca aprendi tanto na minha vida. Tive treinamentos de equipamentos que são muito caros no Brasil”, revela.
Na Universidade de Fortaleza (Unifor), 80 alunos estão fazendo intercâmbio por meio do Ciências sem Fronteiras. Segundo a chefe da Divisão de Pesquisa da Vice-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Karla Rolim, 55 alunos viajaram no último mês de julho e 25 devem voltar em dezembro deste ano.
A Universidade Estadual do Ceará (Uece) afirma que possui 60 alunos no exterior e 23 que conseguiram a bolsa.
A instituição que mais recebeu cearenses foi a Universidade de Toronto, no Canadá, com 36 alunos, seguida pela Universidade do Porto, em Portugal, com 33, e pela Universidade de Liverpool, na Inglaterra, com 27.
Oportunidade
O programa está com chamadas abertas para graduação-sanduíche em 21 países. Para tentar uma bolsa, os candidatos precisam ter nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou superior a 600 pontos; apresentar teste de proficiência no idioma aceito pela instituição de destino; ter integralizado no mínimo 20% e, no máximo, 90% do currículo previsto para seu curso; e ser homologado pela Instituição de Ensino Superior de origem (mérito acadêmico).
A bolsa custeará a permanência do aluno pelo tempo de estudos no país de destino. Além da mensalidade na moeda local, há auxílio instalação, seguro-saúde, auxílio deslocamento para aquisição de passagens e auxílio material didático para compra de computador ou tablet.
Nayana Siebra
Especial para Cidade
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