Com o troféu, o Brasil passou a ter 10 títulos no Grand Prix. O
País é o maior vencedor do torneio e abriu cinco de vantagem para os
Estados Unidos. O próximo desafio das brasileiras é a conquista inédita
do Mundial
Foto: Divulgação/ CBV
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A seleção brasileira feminina de vôlei conquistou, ontem, o 10º título
do Grand Prix, ampliando seu domínio como maior campeão da história do
torneio. Mesmo jogando com a torcida contra, em Tóquio, o Brasil teve
menos dificuldade do que esperava e derrotou o Japão por 3 sets a 0, com
parciais de 25/15, 25/18 e 27/25, em 1 hora e 28 minutos.
Coincidentemente, a tabela da fase final do Grand Prix reservou para a
última rodada um confronto direto entre os dois candidatos ao título.
Assim, Brasil e Japão disputaram uma decisão num torneio que não tem
final. A vantagem era japonesa, que estavam na frente na classificação,
com 12 pontos, contra 10 das brasileiras.
Diante disso, a equipe nacional precisava ganhar o jogo por 3 a 0 ou 3 a
1. As asiáticas, por sua vez, seriam campeãs mesmo com derrota, caso
vencesse dois sets. Mas as nipônicas não conseguiram nem um. Foram
dominadas pela seleção brasileira, que, assim, conquistou o do Grand
Prix pelo segundo ano seguido.
A conquista coroou a grande campanha do País nesta edição do certame.
Em 14 jogos disputados, sofreu apenas uma derrota, já na fase final, na
estreia diante da Turquia. Assim, mostrou também que está muito forte
para buscar o inédito título mundial, grande objetivo da temporada.
"Essa competição foi um grande teste para todos nós. Aprendi muito,
principalmente com a Fabiana e a Sheilla, que me ajudaram em diversos
momentos durante essas cinco semanas. O Grand Prix é muito desgastante.
São muitas viagens, jogos e pressão todo o tempo. Tenho que agradecer ao
grupo, mas principalmente as mais experientes, que foram de uma extrema
dedicação e bom senso durante todo esse campeonato", afirmou o técnico
José Roberto Guimarães.
O jogo
Na decisão, Zé Roberto repetiu a escalação titular que vinha utilizando
durante todo o Grand Prix, com Dani Lins, Sheilla, Fernanda Garay,
Jaqueline, Thaísa e Fabiana, além da líbero Camila Brait. Dessa vez,
porém, fez uma única substituição durante toda a partida, com a entrada
de Monique, revelação do Brasil.
Antes do confronto decisivo, Zé Roberto e suas comandadas projetavam
uma partida duríssima, em razão da regularidade e da forte defesa
japonesa. Mas, neste domingo, as anfitriãs mal conseguiram parar o
motivado ataque do Brasil. Os dois primeiros sets foram tranquilos para
as brasileiras, que só tiveram mais trabalho na terceira parcial, que
também ganharam.
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