![]() |
Para o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, parcerias nessa área trarão benefícios
ao País Foto: Marília Camelo
|
Rio de Janeiro. A partir de 2017, o Brasil vai
produzir remédios biotecnológicos 100% nacionais para o tratamento de
câncer, artrite e outras doenças.
O termo de cooperação foi assinado entre a Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), o Instituto Vital Brasil, e a join-venture Bionovis (Sem,
Aché, Hypermarcas e União Química) e prevê a construção de uma nova
fábrica, no campus da Fiocruz, em Jacarepaguá. Os biomedicamentos,
feitos com células vivas, vão abastecer o Sistema Único de Saúde (SUS),
que atualmente importa esses insumos. A produção nacional deve gerar
economia de R$ 460 milhões aos cofres públicos em cinco anos.
De acordo com o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, além da economia
para os cofres públicos, a parceria, que envolve também pesquisa e
desenvolvimento tecnológico, trará uma série de benefícios, como
desenvolvimento de novos produtos e geração de emprego. "Estamos fazendo
com que haja evolução da produção, do investimento, da geração de
empregos, da criação de tecnologia, mas direcionada para o que a
população necessita" disse Gadelha.
"A área de biofármacos é cada vez mais essencial para o tratamento de
câncer e de doenças degenerativas", afirmou o presidente da Fiocruz.

Nenhum comentário:
Postar um comentário