Maioria quer brasileiro na seleção e Tite é o preferido para técnico

Zico foi o segundo mais votado para assumir o comando técnico da Seleção Brasileira

Mais de dois em cada três brasileiros defende um brasileiro como treinador da seleção e Tite lidera as preferências, segundo pesquisa Datafolha divulgada ontem. Para 68% da população consultada, o técnico para substituir Luiz Felipe Scolari deve ser brasileiro, enquanto 23% defendem a aposta em um estrangeiro. Houve ainda 9% dos entrevistados pelo Datafolha que não souberam responder.

Durante a realização da pesquisa, foi apresentada uma lista com o nome de oito possíveis técnicos para dirigir a seleção. Tite, campeão mundial pelo Corinthians em 2012 e atualmente desempregado por escolha própria, foi mencionado por 24% das pessoas ouvidas pelo Datafolha.

Zico, que foi craque no Flamengo e na seleção brasileira e cuja última experiência como treinador foi no Al-Gharafa, do Qatar, até janeiro passado, foi a opção de 19%. Muricy Ramalho, atualmente no São Paulo, foi indicado por 14%.

Coordenador técnico na seleção que ficou em quarto lugar na Copa do Mundo e demitido junto com o técnico Scolari, Carlos Alberto Parreira foi mencionado por 6% dos entrevistados. Mesmo percentual alcançado por Vanderlei Luxemburgo, atualmente desempregado e que foi técnico da seleção entre 1998 e 2000.

O técnico do Corinthians e antecessor de Scolari na seleção, Mano Menezes, foi a opção de 5%. Cuca, técnico do Shandong Luneng, da China, campeão da Copa Libertadores da América de 2013 com o Atlético Mineiro, teve 2% das menções, mesmo índice de Marcelo Oliveira, campeão brasileiro com o Cruzeiro no ano passado.

Houve ainda 18% dos entrevistados que não souberam responder e 5% que não gostam de nenhum desses nomes.

O presidente da CBF, José Maria Marin, concede entrevista coletiva na manhã de hoje, mas as informações de bastidor são de que o nome do novo técnico talvez não seja anunciado ainda.

 

A pesquisa

O instituto Datafolha realizou 5.377 entrevistas, em 233 municípios brasileiros, entre a última terça-feira, 15, e ontem. A margem de erro é de até dois pontos percentuais para mais ou para menos.