domingo, 13 de julho de 2014

Brasil perde para teimosia.


1982: Uma seleção de craques e outros nem tanto, tendo como comandante um teimoso
 
Considerada uma das maiores seleções de todos os tempos mandada a campo na copa do mundo na Espanha em 1982, teve em seu técnico Telê Santana o símbolo maior de uma teimosia que atrapalhou uma geração de craques de escrever seus nomes na galeria dos vencedores  do mundial.  Zico, Sócrates, Falcão, Junior, Oscar, Eder, craques incontestáveis em seus clubes, vencedores, não ganharam uma copa do mundo.
Telê foi teimoso e pediu para perde, a partir do gol, convocou Valdir Perez, Carlos e Paulo Sérgio, quando os três melhores  goleiros do Brasil respondiam por: Leão, Raul e João Leite.
No meio campo, Batista era disparado melhor que Cerezo, que na partida contra a Itália falhou muito.
E o que dizer, em termos Roberto Dinamite no banco e Serginho Chulapa em campo? Todo torcedor sonhava ver em sua equipe, juntos Zico e Roberto Dinamite, tínhamos a oportunidade de ver isso na seleção e Telê não quis.
Do nível do Serginho tínhamos ainda o Nunes, que sabia como ninguém o que era jogar com Zico e ainda o Baltazar em grande fase no Grêmio.
Foi uma tragédia anunciada pela teimosia.
Mesma teimosia que teve Parreira, véspera da copa de 94, O Brasil poderia ficar de fora da Copa do Mundo pela primeira vez e, assim, não conquistaria o tetra. Mas Carlos Alberto Parreira se rendeu a Romário, que foi chamado de última hora e, com dois gols, garantiu a vitória de 2 a 0 sobre o Uruguai e a classificação dramática diante de 101.670 pessoas no Maracanã e o resto da historia todos lembram, é Tetra, é Tetra, é Tetra...
Em 2014 o ciclo de teimosia prossegue, e Felipão fez ao seu modo, disse que seria do seu jeito e quem não gostasse fosse para inferno, e acabamos indo ao inferno conduzidos por ele, que nos fez acreditar em um grupo de jogadores, nunca uma equipe e muito menos uma seleção.
Perdemos, e perdemos muito, saímos humilhados de uma copa.
Onde errou? Simples, futebol é momento, deixamos aqui no Brasil e até na lista de suplentes jogadores melhor que quem entrou em campo nesta copa.
Quem duvida que o momento do Alan Kardec é melhor que o de Fred?
Quem duvida que Lucas, Kaká, Robinho e até Ronaldinho  estariam melhores e poderiam render mais, principalmente com a experiência, algo percebido que faltava.
Uma lição que fica na historia que possamos aprender com erros e promover acertos e assim reencontra o caminho que percorríamos de maneira a sermos temidos por nossos adversários e não humilhados por eles.
Essa não foi uma campanha para ser esquecida, e sim uma campanha para nunca mais ser repetida.

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