![]() |
| 1982: Uma seleção de craques e outros nem tanto, tendo como comandante um teimoso |
Considerada uma das maiores
seleções de todos os tempos mandada a campo na copa do mundo na Espanha em
1982, teve em seu técnico Telê Santana o símbolo maior de uma teimosia que
atrapalhou uma geração de craques de escrever seus nomes na galeria dos
vencedores do mundial. Zico, Sócrates, Falcão, Junior, Oscar, Eder,
craques incontestáveis em seus clubes, vencedores, não ganharam uma copa do
mundo.
Telê foi teimoso e pediu para
perde, a partir do gol, convocou Valdir Perez, Carlos e Paulo Sérgio, quando os
três melhores goleiros do Brasil
respondiam por: Leão, Raul e João Leite.
No meio campo, Batista era
disparado melhor que Cerezo, que na partida contra a Itália falhou muito.
E o que dizer, em termos Roberto
Dinamite no banco e Serginho Chulapa em campo? Todo torcedor sonhava ver em
sua equipe, juntos Zico e Roberto Dinamite, tínhamos a oportunidade de ver isso
na seleção e Telê não quis.
Do nível do Serginho tínhamos ainda
o Nunes, que sabia como ninguém o que era jogar com Zico e ainda o Baltazar em
grande fase no Grêmio.
Foi uma tragédia anunciada pela
teimosia.
Mesma teimosia que teve Parreira,
véspera da copa de 94, O Brasil poderia ficar de fora
da Copa do Mundo pela primeira vez e, assim, não conquistaria o tetra. Mas
Carlos Alberto Parreira se rendeu a Romário, que foi chamado de última hora e,
com dois gols, garantiu a vitória de 2 a 0 sobre o Uruguai e a classificação
dramática diante de 101.670 pessoas no Maracanã e o resto da historia todos
lembram, é Tetra, é Tetra, é Tetra...
Em 2014 o
ciclo de teimosia prossegue, e Felipão fez ao seu modo, disse que seria do seu
jeito e quem não gostasse fosse para inferno, e acabamos indo ao inferno
conduzidos por ele, que nos fez acreditar em um grupo de jogadores, nunca uma
equipe e muito menos uma seleção.
Perdemos, e
perdemos muito, saímos humilhados de uma copa.
Onde errou? Simples,
futebol é momento, deixamos aqui no Brasil e até na lista de suplentes
jogadores melhor que quem entrou em campo nesta copa.
Quem duvida
que o momento do Alan Kardec é melhor que o de Fred?
Quem duvida
que Lucas, Kaká, Robinho e até Ronaldinho
estariam melhores e poderiam render mais, principalmente com a experiência,
algo percebido que faltava.
Uma lição que
fica na historia que possamos aprender com erros e promover acertos e assim
reencontra o caminho que percorríamos de maneira a sermos temidos por nossos
adversários e não humilhados por eles.
Essa não foi
uma campanha para ser esquecida, e sim uma campanha para nunca mais ser
repetida.

Nenhum comentário:
Postar um comentário