Mussum em passagem pelo jornal O POVO década de 1980 Foto O POVO |
Há vinte anos o Brasil perdia um dos seus mais queridos humoristas.
Antônio Carlos Bernardes Gomes, ou simplesmente Mussum. Ao lado de
Renato Aragão (o Didi), Dedé Santana e Zacarias - ele fez o Brasil
gargalhar por duas décadas. O personagem ficou famoso por linguajar
próprio e permanece vivo na memória dos fãs. “Cacildis”, “forévis”,
“mé”, por exemplo, ainda fazem parte do léxico popular.
Com
biografia recém-lançada e rosto estampado em camisetas e em rótulos de
cerveja (Biritis, lançada por um de seus filhos com amigos), as
homenagens são constantes. Hit da internet por seu jeito de falar e
atitude boêmia, Mussum ainda é evocado pela trajetória que traçou em 53
anos de vida.
“Era um personagem popular, feito por um
talentoso artista com ótima formação”, diz Juliano Barreto, autor da
biografia Mussum Forévis - Samba, Mé e Trapalhões, lançada este mês pela
Leya.
Batizado como Antônio Carlos Bernardes Gomes, o carioca
frequentou colégio interno e trabalhou na Aeronáutica antes de
despontar na TV -no início, como músico do Originais do Samba.
“Eram apresentações em que se destacava com piadas e caretas. Mas, de início, ele resistiu à ideia de ser ator.”
Como
comediante, porém, fez tanto sucesso que teve de sair do grupo de
samba. “Mas ele, flamenguista fanático, nunca deixou a música e sempre
foi ativo no morro e na escola de samba da Mangueira”, diz Barreto,
lembrando ainda que Chico Anysio foi quem incentivou Mussum a falar com
os “is” nos finais de palavras. (das agências)
SERVIÇO
Mussum Forévis: Samba, Mé e Trapalhões
Autor: Juliano Barreto
Editora: Leya
Quanto: R$ 49,90 (432 páginas)
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