quarta-feira, 30 de julho de 2014

Biografia marca 20 anos sem Mussum

Mussum em passagem pelo jornal O POVO na década de 1980
Mussum em passagem pelo jornal O POVO década de 1980  Foto O POVO



Há vinte anos o Brasil perdia um dos seus mais queridos humoristas. Antônio Carlos Bernardes Gomes, ou simplesmente Mussum. Ao lado de Renato Aragão (o Didi), Dedé Santana e Zacarias - ele fez o Brasil gargalhar por duas décadas. O personagem ficou famoso por linguajar próprio e permanece vivo na memória dos fãs. “Cacildis”, “forévis”, “mé”, por exemplo, ainda fazem parte do léxico popular.

Com biografia recém-lançada e rosto estampado em camisetas e em rótulos de cerveja (Biritis, lançada por um de seus filhos com amigos), as homenagens são constantes. Hit da internet por seu jeito de falar e atitude boêmia, Mussum ainda é evocado pela trajetória que traçou em 53 anos de vida.

“Era um personagem popular, feito por um talentoso artista com ótima formação”, diz Juliano Barreto, autor da biografia Mussum Forévis - Samba, Mé e Trapalhões, lançada este mês pela Leya.

Batizado como Antônio Carlos Bernardes Gomes, o carioca frequentou colégio interno e trabalhou na Aeronáutica antes de despontar na TV -no início, como músico do Originais do Samba.

“Eram apresentações em que se destacava com piadas e caretas. Mas, de início, ele resistiu à ideia de ser ator.”

Como comediante, porém, fez tanto sucesso que teve de sair do grupo de samba. “Mas ele, flamenguista fanático, nunca deixou a música e sempre foi ativo no morro e na escola de samba da Mangueira”, diz Barreto, lembrando ainda que Chico Anysio foi quem incentivou Mussum a falar com os “is” nos finais de palavras. (das agências)
 
SERVIÇO

Mussum Forévis: Samba, Mé e Trapalhões
Autor: Juliano Barreto
Editora: Leya
Quanto: R$ 49,90 (432 páginas)

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