Durante o evento, Dilma disse sentir "forte alegria" pela
indicação do PCdoB, chegando, em alguns momentos, a se emocionar FOTO: AGÊNCIA BRASIL
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Brasília. Na reta final para realização de convenções
para definir coligações, a presidente Dilma Rousseff conquistou ontem o
apoio do PC do B à sua campanha pela reeleição. Já o PTB, que apoia
nacionalmente o tucano Aécio Neves, está dividido entre a candidatura
petista e do PSDB nos estados.
"Nós apoiamos a eleição da presidenta Dilma, integramos o esforço
realizador do seu governo e assumimos agora solenemente e oficialmente o
compromisso de lutar pela sua reeleição", disse o ministro Aldo Rebelo,
durante a convenção nacional do partido.
No evento, Dilma disse sentir "forte alegria" pela indicação, chegando a
se emocionar com as palavras de ordem da União da Juventude Socialista
(UJS).
"Essa minha emoção deriva do que eu sempre falo para o Renato (Rabelo,
presidente do PCdoB). Parece a gente no passado. Vocês têm esse poder de
emocionar", afirmou a presidente.
Outras siglas já oficializaram o apoio a Dilma, como o PMDB, que
indicou novamente Michel Temer para o posto de vice na chapa, o PSD, e o
PROS, entre outros, que juntos vão render à candidatura da presidente
mais de 10 minutos de programa eleitoral em cadeia nacional de rádio e
televisão.
Divisão
Sob protesto de dissidentes e clima tenso, o PTB aprovou ontem o apoio à
candidatura do tucano Aécio Neves, em convenção nacional realizada em
Salvador.
Em cerimônia conduzida pelo presidente da legenda, Benito Gama, com
cerca de cem integrantes do partido presentes, a decisão foi aprovada
por aclamação, sem ser colocada em votação. Os favoráveis se levantaram e
confirmaram o apoio a Aécio, formando maioria entre os presentes.
Apesar da aliança nacional, a legenda fica liberada para se coligar com o
PT nos Estados.
Aliado de Dilma até a semana passada, o PTB também apresentou nomes como sugestão para a vaga de vice na chapa de Aécio.
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