sábado, 21 de junho de 2014

Papa Francisco critica uso de drogas e diz ser contra a liberação

Mesmo sendo visto como renovador e liberal, Papa Francisco se mostrou firme e disse que quando o assunto é drogas,
Mesmo sendo visto como renovador e liberal, Papa Francisco se mostrou firme e disse que quando o assunto é drogas, "não podem existir exceções"Foto: Arquivo / Reuters
 
O Papa Francisco se pronunciou nesta sexta-feira (20) contra a legalização das drogas, inclusive as consideradas leves, um assunto em pauta em diversos países da América Latina e nos Estados Unidos.

Em comunicado aos participantes de uma conferência internacional sobre narcotráfico que acontece em Roma, Francisco pediu que se rejeite "todo tipo de droga". "Quanto a isso, não podem existir exceções", afirmou o pontífice, em uma reprimenda ao Uruguai, que recentemente regulamentou o primeiro mercado legal de maconha do mundo. "As legalizações das drogas leves não produzem os efeitos prefixados", disse.
O Papa também criticou o uso de psicofármacos para tratar vícios. "As drogas substitutivas não são uma terapia suficiente, e sim um modo velado de render-se ao fenômeno", disse. "A droga não é vencida com a droga", concluiu.

Em seu comunicado, o papa argentino pediu atenção ao combate ao narcotráfico ao afirmar que "o flagelo da droga continua avançando de maneira e dimensões impressionantes ao ser alimentado por um mercado infame, que vai além das fronteiras nacionais ou continentais".

Drogas liberadas
As iniciativas pró-liberação de drogas continuam. Depois de meses de discussões, também nesta sexta (20), a Assembleia e o Senado do Estado americano de Nova York aprovaram o uso medicinal de maconha.

Desta forma, Nova York se torna o 23º Estado dos EUA a autorizar o uso da substância por pacientes de câncer, Aids, glaucoma, esclerose múltipla e outras doenças graves, assim como para tratar crianças com epilepsia. Lá, porém, não será permitido fumar a erva. Ela deverá ser consumida por via oral ou vaporizadores.

A legislação levará cerca de um ano e meio para entrar em vigor.

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