O secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com
Deficiência, Antonio José Ferreira, esteve neste município ontem para
acompanhar o andamento das obras de implantação do primeiro Centro
Tecnológico de Formação de Instrutores e Treinadores de Cães-Guia do
Estado, além de participar do Seminário Regional de Fortalecimento das
Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência.
Processo de implantação dos Centros de Treinamento (CTs) de cães-guia faz parte do Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Viver sem Limite, lançado em novembro de 2011 pelo Governo Federal. Tem como meta investir até o final deste ano cerca de R$ 7,6 bilhões em educação, saúde, inclusão social e acessibilidade para as pessoas com deficiência.O projeto de formação foi desenvolvido junto aos Institutos Federais, através da Secretaria de Educação Tecnológica do Mistério da Educação, que é responsável pelos Institutos Federais, em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
De acordo com Ferreira, Em 2005 o Governo Federal sancionou a Lei 11.126, que garante ao portador de deficiência visual ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivo acompanhado de um cão-guia.
A partir daí, segundo ele, houve a preocupação em treinar os cachorros no País. "A lei também prevê a responsabilidade do Governo Federal no fornecimento do cão treinado para guiar pessoas com deficiência visual", acrescentou Ferreira, destacando as vantagens da legislação.
O primeiro Centro Tecnológico de Formação de Instrutores e Treinadores de Cães-Guia do País está em funcionamento desde novembro de 2012, em Camboriú, Santa Catarina, no campus do Instituto Federal Catarinense. A estrutura conta com quatro salas administrativas, alojamento com dez dormitórios, canil com capacidade para 45 cães, maternidade e uma clínica veterinária. O Centro de Treinamento é responsável por treinar os professores que atuarão nos demais centros que estão sendo implantados em todo o País.
Os demais centros do País funcionarão nas cidades de Muzambinho, no interior de Minas Gerais, onde as obras estão com 30% executadas; Alegre, no Espírito Santo, com obra já em 90% pronta; Urutaí, Goiás, com 50% construídos; além das cidades de Manaus, Amazonas, e São Cristóvão, em Sergipe, onde os projetos se encontram em fase de licitação.
"Então Limoeiro do Norte o Instituto Federal do Ceará se habilitou na época e já recebeu recursos desde o ano passado para começar as obras. Tiveram uma série de atrasos na licitação e estamos indo hoje para dar um start no início dessas obras que começam agora neste mês", afirmou o secretário. Ainda de acordo com ele a perspectiva é de que as obras deste município possam estar sendo inauguradas no primeiro semestre de 2015.
Preparação
Ferreira explica que o período de adestramento de um cão-guia é de dois anos. Nos primeiros seis meses de vida eles permanecem em uma família, que é selecionada através de um cadastro de famílias socializadoras. "Elas recebem os animais para que nos seis primeiros meses de vida eles aprendam hábitos de civilidade, digamos assim, ou seja, não subir na mesa, não comer a sandália, não roer o tapete. Depois eles voltam para o centro onde eles começam a receber treinamento", explica.
"Nós compramos as matrizes. São selecionadas. Não são todos os cães que servem para o trabalho. Mesmo sendo da raça Labrador não há garantia de que sirva, tem que fazer todos os testes. Por exemplo, uma ninhada de seis cachorrinhos só dois ou três se aproveitam". Labrador ou Golden Retriever são as raças utilizadas para o adestramento.
Os cães ficam nos seis primeiros meses iniciais em uma família, que será selecionada por meio de um cadastro de famílias socializadoras.
"Estas recebem os animais para que, nos seis primeiros meses de vida, eles aprendam a não subir na cama, hábitos de civilidade, digamos assim, não subir na mesa, não comer a sandália, não roer o tapete. Depois eles voltam para o centro onde eles começam a receber treinamento específico, complementa.
Os cães são treinados por dois anos e somente depois desse período eles passam para a última fase do treinamento, agora em dupla, o cego e o cão. Ferreira ressalta que o cão-guia é intransferível e no caso dos que serão treinados, atenderão todos os comandos em português. "Ele passa a ter 10 anos de vida útil junto à pessoa. Ao final, a pessoa cega devolve ao centro e pega outro cão", conta. O secretário enfatizou que no último levantamento feito pela Secretaria, só há no Brasil 70 cães, servindo a pessoas cegas. Destes, 60% foram adquiridos no exterior.
Há apenas duas escolas no Brasil de treinamento e adestramento na área, mas são privadas. Uma em Brasília e outra em Santa Cataria. "E hoje, para uma pessoa cega adquirir um cão, mesmo que ele vá fora do Brasil, fica uma despesa em torno de R$ 30 a R$40 mil", afirmou.
Mais informações
Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Brasília, DF
Telefone: (61) 2025 3684 / 9221
www.Pessoacomdeficiencia.Gov.Br
Processo de implantação dos Centros de Treinamento (CTs) de cães-guia faz parte do Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Viver sem Limite, lançado em novembro de 2011 pelo Governo Federal. Tem como meta investir até o final deste ano cerca de R$ 7,6 bilhões em educação, saúde, inclusão social e acessibilidade para as pessoas com deficiência.O projeto de formação foi desenvolvido junto aos Institutos Federais, através da Secretaria de Educação Tecnológica do Mistério da Educação, que é responsável pelos Institutos Federais, em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
De acordo com Ferreira, Em 2005 o Governo Federal sancionou a Lei 11.126, que garante ao portador de deficiência visual ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivo acompanhado de um cão-guia.
A partir daí, segundo ele, houve a preocupação em treinar os cachorros no País. "A lei também prevê a responsabilidade do Governo Federal no fornecimento do cão treinado para guiar pessoas com deficiência visual", acrescentou Ferreira, destacando as vantagens da legislação.
O primeiro Centro Tecnológico de Formação de Instrutores e Treinadores de Cães-Guia do País está em funcionamento desde novembro de 2012, em Camboriú, Santa Catarina, no campus do Instituto Federal Catarinense. A estrutura conta com quatro salas administrativas, alojamento com dez dormitórios, canil com capacidade para 45 cães, maternidade e uma clínica veterinária. O Centro de Treinamento é responsável por treinar os professores que atuarão nos demais centros que estão sendo implantados em todo o País.
Os demais centros do País funcionarão nas cidades de Muzambinho, no interior de Minas Gerais, onde as obras estão com 30% executadas; Alegre, no Espírito Santo, com obra já em 90% pronta; Urutaí, Goiás, com 50% construídos; além das cidades de Manaus, Amazonas, e São Cristóvão, em Sergipe, onde os projetos se encontram em fase de licitação.
"Então Limoeiro do Norte o Instituto Federal do Ceará se habilitou na época e já recebeu recursos desde o ano passado para começar as obras. Tiveram uma série de atrasos na licitação e estamos indo hoje para dar um start no início dessas obras que começam agora neste mês", afirmou o secretário. Ainda de acordo com ele a perspectiva é de que as obras deste município possam estar sendo inauguradas no primeiro semestre de 2015.
Preparação
Ferreira explica que o período de adestramento de um cão-guia é de dois anos. Nos primeiros seis meses de vida eles permanecem em uma família, que é selecionada através de um cadastro de famílias socializadoras. "Elas recebem os animais para que nos seis primeiros meses de vida eles aprendam hábitos de civilidade, digamos assim, ou seja, não subir na mesa, não comer a sandália, não roer o tapete. Depois eles voltam para o centro onde eles começam a receber treinamento", explica.
"Nós compramos as matrizes. São selecionadas. Não são todos os cães que servem para o trabalho. Mesmo sendo da raça Labrador não há garantia de que sirva, tem que fazer todos os testes. Por exemplo, uma ninhada de seis cachorrinhos só dois ou três se aproveitam". Labrador ou Golden Retriever são as raças utilizadas para o adestramento.
Os cães ficam nos seis primeiros meses iniciais em uma família, que será selecionada por meio de um cadastro de famílias socializadoras.
"Estas recebem os animais para que, nos seis primeiros meses de vida, eles aprendam a não subir na cama, hábitos de civilidade, digamos assim, não subir na mesa, não comer a sandália, não roer o tapete. Depois eles voltam para o centro onde eles começam a receber treinamento específico, complementa.
Os cães são treinados por dois anos e somente depois desse período eles passam para a última fase do treinamento, agora em dupla, o cego e o cão. Ferreira ressalta que o cão-guia é intransferível e no caso dos que serão treinados, atenderão todos os comandos em português. "Ele passa a ter 10 anos de vida útil junto à pessoa. Ao final, a pessoa cega devolve ao centro e pega outro cão", conta. O secretário enfatizou que no último levantamento feito pela Secretaria, só há no Brasil 70 cães, servindo a pessoas cegas. Destes, 60% foram adquiridos no exterior.
Há apenas duas escolas no Brasil de treinamento e adestramento na área, mas são privadas. Uma em Brasília e outra em Santa Cataria. "E hoje, para uma pessoa cega adquirir um cão, mesmo que ele vá fora do Brasil, fica uma despesa em torno de R$ 30 a R$40 mil", afirmou.
Mais informações
Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Brasília, DF
Telefone: (61) 2025 3684 / 9221
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