Dilma levou de presente uma camisa da seleção brasileira
autografada por Pelé, uma bola da Copa do Mundo assinada por Ronaldo, e
um livro sobre a história dos jesuítas no Brasil FOTO: Divulgação/Roberto Stuckert Filho
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Futebol foi o tema do encontro de 40 minutos entre a presidente Dilma Rousseff e o papa Francisco. Ela levou ao pontífice um convite para a Copa no Brasil, além de presentes assinados por Pelé e Ronaldo, e fez brincadeiras sobre a rivalidade entre Brasil e Argentina, terra natal do chefe da Igreja Católica.
Sobrou até para a "mão de Deus" - uma referência à frase do ícone do
futebol argentino, Diego Maradona, na qual ele sugere que seu gol de mão
na Copa de 1986 tratava-se, na verdade, de intervenção divina. "A única
coisa que pedi é que a neutralidade fosse mantida e assim a mão de Deus
não empurrasse bola de ninguém", disse a presidente, aos jornalistas,
após o encontro.
Dilma levou de presente uma camisa da seleção brasileira autografada por Pelé, uma bola da Copa do Mundo assinada por Ronaldo, e um livro sobre a história dos jesuítas no Brasil.
A presidente disse que convidou o papa a estar presente no evento,
embora acredita que ele não vai comparecer. Pediu ainda que ele abrace a
ideia da bandeira da Copa contra a discriminação.
"Eu vim dizer para o papa que vamos fazer uma Copa com uma tema muito
importante, pela paz, contra o racismo. Vim convidá-lo, mas sobretudo
pedir uma mensagem dele sobre esse posicionamento quanto à questão da
paz, e contra o preconceito", disse a presidente.
O secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho,
disse que deu uma camisa do Palmeiras de presente ao papa. "Mas não
valeu, não é protocolar", brincou Dilma. Ela aproveitou para elogiar as
relações do Brasil com Francisco.
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