sábado, 22 de fevereiro de 2014

Em encontro com papa Francisco, Dilma pede que 'mão de Deus' não esteja na Copa

Dilma levou de presente uma camisa da seleção brasileira autografada por Pelé, uma bola da Copa do Mundo assinada por Ronaldo, e um livro sobre a história dos jesuítas no Brasil    FOTO: Divulgação/Roberto Stuckert Filho
Futebol foi o tema do encontro de 40 minutos entre a presidente Dilma Rousseff e o papa Francisco. Ela levou ao pontífice um convite para a Copa no Brasil, além de presentes assinados por Pelé e Ronaldo, e fez brincadeiras sobre a rivalidade entre Brasil e Argentina, terra natal do chefe da Igreja Católica
Sobrou até para a "mão de Deus" - uma referência à frase do ícone do futebol argentino, Diego Maradona, na qual ele sugere que seu gol de mão na Copa de 1986 tratava-se, na verdade, de intervenção divina. "A única coisa que pedi é que a neutralidade fosse mantida e assim a mão de Deus não empurrasse bola de ninguém", disse a presidente, aos jornalistas, após o encontro. 

Dilma levou de presente uma camisa da seleção brasileira autografada por Pelé, uma bola da Copa do Mundo assinada por Ronaldo, e um livro sobre a história dos jesuítas no Brasil. 
A presidente disse que convidou o papa a estar presente no evento, embora acredita que ele não vai comparecer. Pediu ainda que ele abrace a ideia da bandeira da Copa contra a discriminação. 
"Eu vim dizer para o papa que vamos fazer uma Copa com uma tema muito importante, pela paz, contra o racismo. Vim convidá-lo, mas sobretudo pedir uma mensagem dele sobre esse posicionamento quanto à questão da paz, e contra o preconceito", disse a presidente.
O secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que deu uma camisa do Palmeiras de presente ao papa. "Mas não valeu, não é protocolar", brincou Dilma. Ela aproveitou para elogiar as relações do Brasil com Francisco.

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