O cinema adaptado para deficientes visuais chegou, ontem à tarde, na
Casa Amarela Eusélio Oliveira, localizada na Avenida da Universidade,
através da 8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul. O
filme é acompanhado por meio da áudiodescrição. Além de pessoas cegas, a
sala estava repleta de curiosos que, por algumas horas, tentaram
assistir o filme por outra perspectiva, utilizando a audição em vez da
visão.
Cerca de 25 pessoas compareceram à Casa Amarela para a sessão especial na tarde de ontem FOTO: FABIANE DE PAULA
Foram realizadas duas sessões especiais para os deficientes visuais. O filme era todo descrito através de um narrador que contava detalhadamente o que se passava em cada cena.
Para isso, foi necessário que fones de ouvido fossem distribuídos para as pessoas que precisavam ou para aquelas que queriam assistir de outra maneira. O documentário foi exibido para qualquer cidadão.
Iniciativa
Cerca de 25 pessoas compareceram à Casa Amarela para a sessão especial. Valdimar Araújo, deficiente visual e integrante do Instituto dos Cegos, conta que gostou muito dos filmes. "Já é a segunda vez que eu assisto. Queria agradecer pela iniciativa de trazer isso", relata. Ela acrescenta que pode ir a cinemas adaptados no Centro Urbano de Cultura, Artes, Ciência e Esporte (Cuca), assim como no Centro Dragão do Mar e no Serviço Social da Indústria (Sesi).
Cerca de 25 pessoas compareceram à Casa Amarela para a sessão especial na tarde de ontem FOTO: FABIANE DE PAULA
Foram realizadas duas sessões especiais para os deficientes visuais. O filme era todo descrito através de um narrador que contava detalhadamente o que se passava em cada cena.
Para isso, foi necessário que fones de ouvido fossem distribuídos para as pessoas que precisavam ou para aquelas que queriam assistir de outra maneira. O documentário foi exibido para qualquer cidadão.
Iniciativa
Cerca de 25 pessoas compareceram à Casa Amarela para a sessão especial. Valdimar Araújo, deficiente visual e integrante do Instituto dos Cegos, conta que gostou muito dos filmes. "Já é a segunda vez que eu assisto. Queria agradecer pela iniciativa de trazer isso", relata. Ela acrescenta que pode ir a cinemas adaptados no Centro Urbano de Cultura, Artes, Ciência e Esporte (Cuca), assim como no Centro Dragão do Mar e no Serviço Social da Indústria (Sesi).
As pessoas que quiseram ter essa nova experiência colocavam uma venda nos olhos e passaram a ouvir, e não mais assistir, os filmes. O estudante Péricles Martins optou por ter essa nova perspectiva. "Como faço Direito, achei interessante saber como é esse outro lado", declara. "Assistir com os olhos vendados foi curioso foi como entrar em um mundo que eu não faço parte", acrescenta o estudante.
Péricles relata também ter tido dificuldade no início do filme, mas que com o passar o tempo sua audição ficou aguçada e tudo ficou mais fácil. Ele ainda assistiu à sessão seguinte. "Agora vou ver o filme e não mais ouvir", diz.
As sessões especiais ocorreram somente ontem, entretanto a mostra fica em Fortaleza até o próximo sábado (14).
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